A não ida de Renato Portaluppi a Ijuí no meio de semana, para o jogo da Recopa Gaúcha contra o São Luiz, levantou algumas questões em relação ao trabalho do profissional no Grêmio. Criticado por setores da imprensa e parte da torcida, o treinador se defendeu na coletiva deste sábado e também ganhou o apoio do vice de futebol Antônio Brum – ambos falaram depois de Grêmio 4×1 Guarany, na Arena, pela rodada final da primeira fase do Gauchão.
Segundo Brum, a tese que circula por aí de que Renato “manda” ou tem “super poderes” no Grêmio é completamente equivocada:
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“O Renato respeita e sempre respeitou hierarquia. Temos facilidade de trabalhar com ele. A decisão de fechar o CT é conjunta, não apenas dele. Sobre a Recopa, foi uma decisão conjunta em que achamos melhor não levá-lo para lá para que ele pudesse entrosar os novos jogadores visando a continuidade da temporada”, disse Brum.
“Não sei de onde vem essa ideia de que o Renato tem “super poderes” no Grêmio. Ele é um grande parceiro e nos sentimos à vontade de trabalhar com ele. Ele aceita sugestões, aceita ideias. Temos uma relação aberta trabalhando em conjunto em prol do mesmo objetivo, que é fazer o Grêmio vencedor”, acrescentou o dirigente.
Antônio Brum saiu em defesa de Renato – Foto: Reprodução/YouTube- A explicação dada pelo Grêmio sobre a polêmica de não ter ido receber as medalhas da Recopa Gaúcha
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Na sua coletiva deste sábado, Renato voltou a rebater os seus críticos na imprensa e afirmou que a não ida a Ijuí já estava combinada há bastante tempo com a direção do Grêmio:
“Quando se trata do nome de Renato, as pessoas querem aparecer. Óbvio. Tem gente apaixonada por mim, porque, vira e mexe, falam no meu nome. E querem pegar pesado. É paixão, só pode. Já estava definido há um bom tempo que eu não viajaria. Foi combinado com o presidente. As pessoas têm mania de dizer que eu mando no Grêmio. Perguntem para o ex-presidente e para o atual se eu faço alguma coisa sem falar com eles. Aqui dentro tem gente inteligente, que pensa e que não pega o microfone só para criticar”, declarou Renato.