Para Andrés D’Alessandro, ídolo da torcida do Inter e hoje comentarista do SporTV no “Seleção Catar”, a derrota da Argentina de 2×1 de virada para a Arábia Saudita foi um “golpe duro”. Agora, os hermanos precisarão buscar os resultados diante de México e Polêmico para evitar qualquer tipo de risco de eliminação logo na primeira fase da Copa do Mundo de 2022.
“Golpe duro que a gente não esperava. Golpe duro. Obviamente é um alerta grande, vamos ter que ter cuidado. O jogo foi justo. O resultado. Argentina não conseguiu se impor. Acredito que a Argentina sabia como iria jogar a Arábia. Mas, no decorrer do jogo, não conseguiu se impor e assim encontrar a solução dessa linha defensiva alta”, disse D’Alessandro, antes de acrescentar:
“A Arábia levou a Argentina para onde queria. A Argentina não teve paciência para levar o jogo. É preciso ter paciência para encontrar as soluções. E a Argentina não conseguiu com os laterais, com Di Maria, com Papu Gomez. O jogo interno que a Argentina sempre propõe, com Messi, também não. Depois do intervalo ninguém entendeu essa virada”.
D’Ale, que encerrou a carreira na segunda rodada do último Brasileirão, será comentarista fixo de todas as edições do “Seleção Catar” até o final da Copa. O programa começa diariamente a partir das 20h com comando de André Rizek e Marcelo Barreto.
D’Alessandro estava otimista antes da estreia
Na estreia do programa no SporTV, D’Alessandro se mostrava otimista com a Argentina e também com a campanha do Brasil no Mundial:
“O que eu sinto na Argentina é que internamente há uma cautela grande, mas da parte da torcida há euforia para chegar à final da Copa do Mundo. Eu vejo o Brasil muito tranquilo, focado, controlando situações que o Tite sempre controlou. Tem que chegar assim. Resultado de repente você consegue, mas é o rendimento que te garante campanha em Copa do Mundo”, citou, no domingo passado.
Assim como D’Alessandro, Messi lamenta derrota da Argentina
Bastante frustrado, Lionel Messi topou conversar com a imprensa depois da derrota na estreia daquela que será a sua última Copa do Mundo:
“Estamos mortos. É um golpe muito duro. Não queríamos estrear dessa maneira. Queríamos vencer, para dar tranquilidade. Esse momento é de focar na fortaleza, na união do grupo. É o momento de estarmos mais unidos do que nunca. Agora é passar tranquilidade. Foi um golpe muito duro, uma derrota dolorida. Temos de seguir confiando em nós. Vamos tentar ganhar do México para ver como fica (o grupo)”, disse, antes de terminar:
“Tivemos situações de gols e começamos a ter muitas situações de impedimento. Caímos no erro de acelerar demais. Sabíamos que eles jogariam com a linha alta. Aceleramos um pouco. Depois, começamos a desordenar, perder o funcionamento, perder o meio”, encerrou o astro do PSG.
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