Para ex-meia Alex, medida simples e fácil de ser feita teria evitado a queda do Inter em 2016

Ex-meia colorado Alex participou da frustrante temporada de 2016 no Beira-Rio, em Porto Alegre

Poucos jogadores na história do Inter viveram momentos tão extremos como Alex. Presente nas conquistas da Libertadores, Mundial, Recopa e Copa Sul-Americana, ele, na segunda passagem, também esteve presente no inesperado rebaixado de 2016. Algo que, segundo ele, poderia ter sido evitado pela direção com um movimento simples no mercado.

Alex, em entrevista recente dada ao jornalista Duda Garbi, acredita que o técnico Lisca – que estava livre no mercado há bastante tempo – deveria ter vindo com muitas rodadas de antecedência e não faltando apenas três jogos. Com ele tendo mais tempo, o canhoto, já aposentado dos gramados, entende que a história final poderia ter sido outra.

“O Lisca já chegou com uma situação difícil. Poderia, quem sabe, ter chegado uns 10 jogos antes e aí eu acredito que até poderia ter evitado o rebaixamento”, comentou o ex-jogador.

Naquele Brasileirão, o Inter, incrivelmente, chegou a liderar nas primeiras rodadas sob comando de Argel. Depois, foi caindo e começou a “dança” dos treinadores. Primeiro, Falcão. Depois, Celso Roth, até chegar em Lisca nas partidas contra Corinthians, Cruzeiro e Fluminense.

Alex esteve perto de sair do Inter

Um ano antes, em 2015, com contrato acabando, Alex entrou em atrito com a direção da época pela proposta de renovação “injusta” oferecida. Ele chegou a se acertar com o Flamengo, mas de última hora permaneceu no Inter:

“O que aconteceu foi que eu não achei justo o que a direção do Inter me ofereceu para renovar. Me trataram como um iniciante. E eu já tinha conquistado coisas no clube. Eu tinha dito pro Diego Aguirre, pros jogadores e pro Jorge Macedo, que era o executivo, que eu ia embora. Voltando de um jogo contra o Atlético-MG, disse pro Piffero que eu queria conversar com ele. Ele me recebeu na presidência e eu pedi honestidade apenas. Queria saber se ele contava comigo ou não. Me disse que sim, que eu era importante, que eu era um dos mais inteligentes. No fim, acertamos um valor e eu fiquei. Mandei meu empresário avisar o Flamengo e ele ainda me disse que o Cruzeiro chegou e que daria 200 mil reais a mais de salário que o Inter. Tinha dado a palavra. Mas, talvez sim, era o momento de sair”, finalizou Alex, que hoje integra o departamento de futebol do Corinthians.

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