Papaléo diz que Inter se preocupou, sim, com a saúde de Villasanti após ataque a ônibus: “Podia ser com atleta nosso”

Vice-presidente de futebol Emilio Papaléo conversou com a reportagem da Rádio Guaíba

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Em entrevista concedida à Rádio Guaíba ainda em repercussão aos fatos que marcaram negativamente o Gre-Nal de sábado, que precisou ser adiado para o dia 9, 19h, no Beira-Rio, o vice-presidente de futebol Emilio Papaléo garantiu que o Inter se preocupou, sim, com o estado de saúde de Villasanti. O dirigente vermelho citou que o caso poderia ter acontecido com um jogador colorado e mostrou preocupação com a segurança nos arredores dos estádios.

Papaléo afirmou que os momentos do final da tarde de sábado foram de “tensão” e que a direção do Inter “conversou com várias pessoas” para contornar o caso:

“Foram momentos de tensão. Pois, nós tínhamos que conversar com várias pessoas. Precisávamos nos preocupar com a saúde do atleta do Grêmio. Afinal, isso pode vir a acontecer com um atleta nosso”, declarou Papaléo.

Mas, assim como o presidente Alessandro Barcellos e o vice eleito Dannie Dubin, Papaléo também entende que o Inter não teve responsabilidade alguma no ataque ao ônibus gremista – o fato, como já se sabe, levou Villasanti com traumatismo craniano ao hospital.

“Esperamos uma punição exemplar (aos indivíduos). Nessa hora não existe Gre-Nal. Não é por causa de dois ou três criminosos que nós tenhamos que ficar a mercê de uma situação isolada”, disse Papaléo, antes de finalizar:

“O fato aconteceu num via pública. Qual a diferença desse fato acontecer na Azenha, no Borges, na Oswaldo? O Inter não tem responsabilidade por aquilo que acontece fora da sua jurisdição. Os responsáveis são os que praticaram”, encerrou.

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