Ainda não foi desta vez que o Grêmio conseguiu fechar com um novo executivo de futebol. Após ter uma primeira negativa de Rodrigo Caetano, que ficou no Atlético-MG, o clube gaúcho também ouviu “não” de Alexandre Mattos, atual executivo de futebol e CEO de Relações Internacionais do Athletico – ele permanecerá na Arena da Baixada na temporada de 2023.
Para convencê-lo, o Grêmio chegou a oferecer uma proposta de três anos de contrato, que é o mesmo prazo da gestão do novo presidente Alberto Guerra. Mas Mattos acabou permanecendo muito em função da opinião do presidente do Athletico, Mário Celso Petraglia.
Mattos tem vínculo no Furacão até dezembro de 2023 e é homem da total confiança de Petraglia e também de Felipão, que se aposentou do cargo de treinador após o último jogo do Brasileirão e agora será, no Athletico, diretor de futebol. O treinador de campo passará a ser o seu antigo auxiliar e ex-zagueiro Paulo Turra.
Profissional experiente no mercado, já tendo passado por clubes como Cruzeiro, Palmeiras e Atlético-MG, Alexandre Mattos ajudou o Athletico na montagem do elenco que se tornou vice da Libertadores. Nomes como Fernandinho e Alex Santana chegaram durante a sua gestão.
E agora, Grêmio?
Sem Caetano e Mattos, o Grêmio espera logo ouvir um “sim” e ter o seu novo executivo de futebol. O que já se sabe é que o atual titular da pasta, Diego Cerri, que estava no clube desde 2021, não continua para a próxima temporada e já foi comunicado da sua saída.
Diego Cerri está de saída do Grêmio – Foto: Reprodução/YouTubeDe acordo com o jornalista Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, um novo nome do interesse da direção gremista é Alexandre Pássaro, que, nos últimos anos, atuou como executivo de futebol de grandes clubes como São Paulo e também Vasco da Gama.
No momento, a direção gremista tem Alberto Guerra como presidente, Paulo Caleffi como vice de futebol e Antônio Brum como diretor de futebol, além, é claro, de Renato Portaluppi como técnico de contrato renovado para 2023. Além do executivo, o clube também busca um novo CEO, já que Carlos Amodeo – assim como Diego Cerri – também não ficará após a virada de ano.
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