Com a saída de Rodrigo Caetano para a CBF, o Atlético-MG apostou em uma solução caseira para o cargo de diretor executivo de futebol e nomeou o ex-goleiro do Grêmio e do próprio Galo, Victor, para o cargo. O antigo arqueiro assume a função no momento que o experiente técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, vem vivendo uma certa pressão da torcida.
Isso se agravou pelo vídeo vazado nas redes sociais que mostra Felipão xingando um torcedor no desembarque do time após o último jogo – reveja tudo aqui.
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“Conheço há mais de dez anos. Tive o privilégio de estar em uma Copa do Mundo sob o comando dele. Pessoa carismática, cordial, que tem aceitação por onde passa. Inclusive, treinadores falam com ele pedindo conselhos, jogadores o cumprimentam, torcedores de outros times o saúdam. Conhecemos do caráter, dos valores dele. É uma pessoa muito querida no clube”, disse Victor, em coletiva recuperada pelo portal Globoesporte.
“Não podemos fazer julgamento ou taxar o Felipão num momento onde todo mundo está sujeito a passar. Por um momento ruim, um dia difícil, não pode rotular alguém de tanta história, carisma e de tantos amigos no futebol. Quem convive sabe do caráter e dos valores dele. Foi exceção”, ampliou.
Victor defende continuidade
Para Victor, o melhor a se fazer neste momento é promover a “continuidade” do trabalho. Felipão está no cargo desde o meio de 2023 e, neste ano, assim como o Grêmio, estará com o Atlético-MG na fase de grupos da Libertadores.
“A gente sempre defende continuidade. Temos esse ideal. As decisões são sempre internas, não podemos nos pautar somente pelo externo, deixar contaminar. Meu papel é blindar isso. Obviamente, ter o diálogo entre comitê do futebol e comissão técnica, para alinhar os pontos. Nosso trabalho é manter o bom ambiente de trabalho”, colocou o ex-goleiro.
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