Mano explica escolha por Estêvão nas penalidades e condena briga no fim: “Feio para todos”

Técnico colorado Mano Menezes concedeu coletiva de imprensa depois da queda no Gauchão

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Após a amarga eliminação nos pênaltis para o Caxias, na volta da semi do Gauchão, no Beira-Rio, o técnico Mano Menezes lamentou as inúmeras chances de gol perdidas no tempo normal e justificou a presença de Estêvão nas penalidades – o jovem meia canhoto foi o único jogador dos dois times a errar a sua cobrança, facilitando a vida do Caxias.

Em relação à briga generalizada depois da partida, Mano considerou ser “feio para todo mundo” e declarou que os envolvidos é que devem dar explicações:

Visão de Mano sobre a partida

“A equipe jogou bem, pressionou o adversário, não deixou construir, criou 20 oportunidades. O suficiente para vencer o jogo. Mas o futebol não é jogo de justiça. A gente tem que saber reconhecer. Não fizemos os gols e, ao não fazer, cedemos no finalzinho do 1° tempo. Já era um crime. No 2° tempo, até a expulsão do Pena, seguimos dominando. Mas amargados uma eliminação dura de digerir pelas possibilidades que estiveram próximas de nos levar à final hoje”

Erro de Estêvão

“Por que as perguntas são assim? Que alguém que errou foi mal escolhido, que alguém não estava bem. O Zico quando errou contra a França estava mal psicologicamente? Pênalti a gente erra e alguém iria errar. Estêvão disse que estava em condições de bater. Matheus Dias eu botei também, é um garoto, bateu bem. Estêvão errou. Futebol é duro, mas não temos que apontar o dedo para ninguém. Não podemos ser injustos com o futuro de um jogador. Veteranos e jovens erram. Achei que ele era o melhor para estar lá naquele momento”

Briga no fim

“Briga é feio pra todo mundo. Depois, olhando as imagens, é péssimo pra todo mundo. Isso vamos falar internamente e não vamos tratar disso agora. Precisamos tratar da eliminação. Essas coisas serão respondidas por quem fez, por quem começa. É sempre importante ter cuidado para não acender uma fagulha em um ambiente como o de hoje”

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