Lisca afirma que recomendaria a contratação de Luan e diz que Jean Pyerre ficou “magoado” no Grêmio

Técnico Lisca trabalhou tanto com Luan quanto com Jean Pyerre no ano passado

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Atualmente sem clube, Lisca treinou Santos e Avaí na temporada passada – além do Sport -, tendo, respectivamente, trabalhado com Luan e Jean Pyerre, dois nomes bem conhecidos da torcida gremista. O comentário do treinador sobre ambos é bem parecido e Lisca garante que recomendaria a contratação de Luan para um novo clube que possa vir a assumir.

“Quando eu cheguei no Santos, ficou acertado com a direção que buscaríamos de cinco a seis reforços. E começamos a prospectar nomes. Só que o Santos tem muita dificuldade financeira. Não é pouco não. O presidente mesmo diz isso. Ficamos limitados no mercado e o presidente me chamou para falar que estava difícil. Nesse período, o Pitombeira, empresário do Luan, me ligou”, disse, ao jornalista Duda Garbi, antes de ampliar:

“O empresário disse que sabia que eu gostava do Luan e que o Corinthians iria fazer um negócio bom para o Santos. Eu falei: ‘Beleza, vamos arriscar’. O Luan chegou há um ano e meio sem jogar. É duro. Naquele ano, a ideia era recuperar o cara e fazer ele jogar bem em 2023. Ele nunca reclamou de reserva, de não entrar. Comigo ele nunca saiu jogando, sempre entrava no segundo tempo”.

Lisca garante que Luan, que já voltou ao Corinthians sem perspectiva de ser utilizado, sempre foi correto e dedicado no quesito profissional:

“O Luan é um jogador muito bom para jogar entre as linhas. Muito inteligente. Em trabalho de campo reduzido, se destacava. Mas ele precisa estar melhor condicionado, precisa ser mais rápido, recompor também. Eu trabalhava isso com ele. Durou um mês. Ele estava se dedicando. Não posso falar um “ai” dele. Dentro do projeto de poder trabalhar ele, fazer ele se preparar, eu trabalharia com ele de novo sim. Gostei de trabalhar com ele”.

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Lisca também fala de Jean Pyerre

Depois da passagem pelo Santos, Lisca ainda foi ao Avaí e por lá encontrou Jean Pyerre, emprestado pelo Grêmio. Em uma das primeiras conversas, o meia contou ter ficado “magoado” por tudo que aconteceu no tricolor e que já pensava em aposentadoria:

“Quando eu cheguei no Avaí, ele falou pra mim e pra psicóloga do clube que pensava em se aposentar. Gostei de trabalhar com ele. Um cara bem articulado. Jogou bem comigo. Mas precisa ser mais atento na função sem a bola. Tecnicamente, bate bem na bola. Mentalmente, ficou muito magoado com tudo que aconteceu no Grêmio. Dele superar, ter força psicológica. Ele me dizia que tudo no Grêmio a culpa dele. Eu via que ele estava desgostoso com o futebol. Mas acho que ele ainda volta a jogar”, finalizou Lisca.

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