No seu primeiro ano como presidente do Inter, Fernando Carvalho apostou em nomes badalados e de fora do Rio Grande do Sul para, em 2002, tentar surpreender a nível nacional. Mas a ideia não deu certo e o desfecho só não foi trágico graças à vitória de 2×0 sobre o Paysandu, fora, na última rodada, livrando do rebaixamento. Um dos jogadores do elenco colorado da época era Fabiano Costa, meia que chegou do São Paulo e foi titular durante grande parte do ano.
Em entrevista ao Deu Zebra Cast, no YouTube, Fabiano relembrou alguns detalhes inusitados da época no Beira-Rio como, por exemplo, o hábito do zagueiro argentino Horacio Ameli em fumar no vestiário, algo pouco comum entre os brasileiros:
“O Ameli foi o primeiro jogador que eu vi fumando. Não era normal. Eu tinha jogado um pouco com ele no São Paulo e nunca tinha visto ele fumar. Quando cheguei no Inter, via ele agachado fumando. Não era cultural nosso vê os caras fumando. No vestiário, escondido. Depois, quando fui pra Espanha, lá era mais liberado. Principalmente o jogador argentino”, disse.
“Meus treinadores no Inter foram Ivo Wortmann, Celso Roth e Cláudio Duarte. Teve aquele jogo do Paysandu no estádio deles que, se perdêssemos, seríamos rebaixados. Ganhamos com gol do Librelato e do Fernando Baiano. O time teve Júnior Baiano, Ameli… joguei com esses caras aí no Inter”, acrescentou Fabiano.
Fabiano Costa não permaneceu no Inter para a temporada de 2003 e passou a atuar no Santos no ano seguinte. Ele também teve passagens por Albacete-ESP, Necaxa-MEX, América-MEX, Puebla-MEX, Atlético-MG, Sport, entre outros.
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