Publicidade

Jornalista viraliza com resposta às críticas do presidente do Grêmio: “Reclamar dos 7 mil?”

Diogo Rossi respondeu Alberto Guerra durante o programa "Os Donos da Bola" da TV Bandeirantes

Durante o programa “Os Donos da Bola”, da TV Bandeirantes, nesta segunda-feira, o jornalista identificado com o Grêmio, Diogo Rossi, viralizou entre páginas e torcedores gremistas na web pela resposta que deu ao presidente Alberto Guerra. Como mostramos nesta reportagem aqui, o mandatário havia criticado o público fraco de 7 mil pessoas no jogo contra o Bragantino, no Couto Pereira, durante a sua explicação da ida da partida contra o Botafogo para o Espírito Santo.

“A análise que se fez foi: ou eu jogo em Curitiba com mando do Grêmio e depois jogo no Engenhão, ou jogamos as duas em Brasília, mas teve a questão do show e tivemos que vir para Cariacica. Tecnicamente, acho melhor jogar aqui. A gente sabe que o Botafogo tem mais torcedores aqui, mas também tenho o fato de que estamos subindo o Brasil e depois vamos para Fortaleza”, citou Guerra, antes da derrota para o Botafogo, para depois complementar:

“Não foi uma questão de vender o mando, foi uma combinação com o Botafogo. Mas sempre alguém vai ter mais torcedor. Entre aqui no Espírito Santo ou no Engenhão, aqui é um pouco mais neutro. Provavelmente os torcedores que estão reclamando não estiveram no jogo contra o Bragantino, no Couto Pereira, onde tivemos só 7 mil pessoas”.

A resposta de Diogo Rossi ao presidente do Grêmio, Alberto Guerra

O Grêmio botou 23 mil torcedores contra o The Strongest e depois colocou 33 mil contra o Estudiantes. Só aí tem 56 mil pessoas. Somados aos 7 mil do Bragantino, nós temos mais de 60 mil torcedores que foram ver o time no Couto Pereira. Presidente Guerra, eu quero dizer para o senhor aqui, que, graças a Deus e ao meu trabalho, eu tenho condições financeiras de pegar o meu carro e ir para Curitiba ver o Grêmio jogar. Não a trabalho, só porque eu quero. Neste final de semana, eu gastei 2 mil reais para ver o Grêmio saindo da minha casa. Graças a Deus, não me fez falta este dinheiro. Mas o senhor sabe quantos torcedores investiram, quem sabe, a metade desse dinheiro?

Porque o ônibus com ingresso custava 600 reais. Fora alimentação. E às vezes não tinham nem onde dormir. Eu encontrei, presidente, no jogo contra o Estudiantes, torcedores que vieram de Taquara e passaram a madrugada inteira sem dormir, o ônibus furou o pneu e estavam só com uma bolsinha na mão. Saíram de casa para ver o Grêmio jogar pela Libertadores em um jogo que não valia mais nada, pois o time já estava classificado. E gastaram 600, 700, 800 reais para ver o clube. Aí você vende o mando do jogo contra o Botafogo por 1 milhão de reais, presidente, por um valor que não paga o salário do JP Galvão. Eu gastei 2 mil reais porque eu tenho. E quem não tem, presidente?

Que foi apoiar esse time ridículo que o senhor montou. Esse time fraco, que o treinador tem que fazer um milagre atrás do outro. Aliás, o Renato tem culpa no cartório também. O elenco montado é ridículo e está no Z4. O jogo contra o Botafogo era para não entrar no Z4 e o senhor, presidente, vendeu o mando para a torcida do Botafogo fazer mosaico em uma partida que o Grêmio mandava. Éramos o dono do mando e o mosaico foi do adversário. E você reclama dos 7 mil que foram contra o Bragantino? Tem que respeitar o torcedor que votou no senhor. E o que não votou também apoia. Porque ele torce para o Grêmio, não para você ou para o Renato. Você fez um time fraco e insuficiente. E vai para o microfone reclamar dos 7 mil, presidente? É um absurdo. Custa muito dinheiro sair de Porto Alegre e ir para Curitiba.

LEIA MAIS:

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas