
Em um dos anos de maior sinergia e conexão de torcida e time, o Grêmio de 2007 se habituou a virar jogos e fazer placares inesperados jogando em casa. De tal maneira que, surpreendentemente, chegou à grande final da Libertadores só parando no Boca Juniors de Riquelme e Palermo. Um dos momentos mais marcantes daquela temporada foi revelado pelo ex-zagueiro Teco em entrevista ao O Bairrista.
Titular ao lado de William naquela campanha, o defensor disse que após a virada contra o São Paulo no Olímpico, nas oitavas de final, os jogadores são-paulinos Dagoberto e Marcel confessaram pós-jogo que já sabiam que a derrota iria acontecer pela força da torcida:
“Dentro, a gente falava pra nós mesmos que no Olímpico resolvíamos. E a gente conseguia. Não tinha jeito naquela nossa fase lá. Tem relato do Dagoberto e do Marcel: ‘A gente sabia que ia perder para vocês, não tem como’. Estava eu e o Patrício no doping pós-jogo e ele nos falou. Eu nem conhecia ele. A atmosfera era de outro mundo. Quando a gente chegava no estádio, já ouvia o torcedor. O Olímpico era muito bom”, comentou Teco.
Depois de passar pelo São Paulo, o Grêmio repetiria a dose diante do Defensor, nas quartas de final e Santos, na semi. Aquele time, que havia se sagrado bicampeão estadual, era comandado por Mano Menezes, hoje treinador do rival Inter.
Em outra realidade, o Grêmio tenta atualmente voltar à Série A do Brasileirão. Em 4° com 29 pontos na tabela da B, o tricolor volta a jogar neste sábado, 16h30, diante do Tombense, na Arena.
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