Após sair do Grêmio em 2017 e rodar o Brasil e o mundo, o atacante Guilherme teve a oportunidade de voltar depois de concluir a passagem pelo Al-Dhafra, dos Emirados Árabes Unidos. A escolha foi por voltar à Arena, mas até mesmo o outro clube grande da cidade entrou em contato. Em nova entrevista, o jogador confirma ter recebido o interesse do Inter e de outros times da Série A nacional.
“Não foi nem só o Inter, outros clubes da Série A também que nos procuraram e a faixa de ofertas se baseou muito na minha situação que eu tinha no Emirados Árabes. Deixei bem claro para os meu empresários que eu tenho dois filhos e já não era mais aquele menino que saiu do Brasil. Depois que eu saí as coisas aconteceram com muito trabalho e dedicação. A gente alcança um patamar que não dá para jogar fora só porque queria voltar ao Brasil. O Grêmio teve esse entendimento, a gente acabou se acertando e ficou muito bom para todos os lados. Estou muito feliz”, disse o jogador em entrevista ao site Globoesporte.com.
Para o ex-atleta de clubes como Chapecoense, Coritiba, Botafogo e Sport, a relação com o técnico Roger Machado também pesou para o retorno em 2022:
“Tenho um carinho muito grande pelo professor Roger, ele sabe disso, e ele também tem um carinho grande por mim. Não é à toa que ele me chama de filhão no dia a dia porque ele sabe que é verdadeiro esse carinho, não só por ele ter estendido a mão para mim e ter me subido ao profissional. Eu aprendi muita coisa com ele e isso me deixou pronto para seguir adiante assim que eu saí”, ampliou Guilherme.
Por conta da lesão muscular de Ferreira, tudo indica que Guilherme iniciará jogando nesta sexta-feira, 21h30, fora de casa, diante do Guarani, em mais uma rodada da Série B.
VEJA MAIS NOTÍCIAS DO GRÊMIO:
- Presidente do Grêmio diz que gostaria de renovar “imediatamente” com Kannemann, mas ainda prega cautela no assunto
- Narrador cita escolhas de Roger e deixa cobrança a dois experientes do atual elenco do Grêmio: “Precisam entregar mais”
- Bolzan fala abertamente de 2021, faz elogios a Renato e admite que saída criou “vazio” no Grêmio