Depois de um longo tempo parado e sem atividades, em função da enchente que atingiu Porto Alegre e o Rio Grande do Sul, o Grêmio recomeçou a trabalhar nesta sexta-feira no CT Dr. Joaquim Grava, do Corinthians, em São Paulo. O técnico Renato Portaluppi, no entanto, não tem todos os jogadores do elenco à disposição e segue sofrendo com os desfalques por lesões.
Atletas que seguem em recuperação dos seus problemas físicos permaneceram em Porto Alegre, casos do zagueiro Pedro Geromel, do lateral-esquerdo Mayk, do volante Milla e dos atacantes Jhonata Robert, Cristian Pavón e André Henrique. Nenhum deles terá condições de voltar já para o próximo jogo, dia 29, contra o The Strongest, pela fase de grupos da Libertadores, no Estádio Couto Pereira, do Coritiba, em Curitiba-PR.
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Renato, porém, também tem acréscimos nos trabalhos em São Paulo. O lateral-esquerdo Reinaldo, que estava afastado desde a reta final do Gauchão por lesão no joelho, está recuperado e treina normalmente com o grupo. O zagueiro Gustavo Martins, que sentiu lesão muscular no empate contra o Operário pela Copa do Brasil, também treina em SP.
Por que São Paulo e Curitiba?
Antes de tomar a decisão de deixar oficialmente o Rio Grande do Sul, que segue bastante afetado pelas águas, o Grêmio avaliou diversas opções que pudessem servir de nova “casa”. Nesta semana, Renato explicou a escolha do clube em entrevista ao jornalista Diogo Rossi:
“Treinar em São Paulo, a gente tinha que treinar em algum lugar. No momento, foi o melhor local que nós encontramos, no CT do Corinthians e em Curitiba eu pedi para jogar lá por que o campo é bom e é um estado que a torcida do Grêmio tem torcida lá. A gente tem torcida em Santa Catarina… se alguém de Porto Alegre quiser ir pra lá, é a cidade mais perto. Se a gente pudesse juntar a nossa torcida, pois a gente vai precisar dela. Não tem outro meio, eles nos obrigam a jogar a Libertadores e a gente precisa treinar, não queríamos sair do (Rio Grande do) Sul, mas como que vai fazer? A melhor opção foi essa”, declarou Renato, antes de criticar a CBF:
“A paralisação do Brasileirão era uma obrigação, já tinha que ter parado há muito tempo. Mas é que só duas rodadas, pra gente, não adianta muito. A gente só joga no dia 29 (pela Libertadores), vamos voltar sem ritmo, mal das pernas e os caras estão “jogados”. Tinha que ter parado mais tempo”.
Calendário gremista a curto prazo
- 29/5 – 19h – Grêmio x The Strongest (Libertadores)
- 1º/6 – 21h30min – Grêmio x Botafogo (Brasileirão)
- 4/6 – 20h – Huachipato x Grêmio (Libertadores)
- 8/6 – 19h – Grêmio x Estudiantes (Libertadores)