Sem receber jogos oficiais desde 2013, o Estádio Olímpico, mesmo castigado ao longo do tempo, pode estar ganhando uma nova importância social dentro de Porto Alegre. Desde o começo das enchentes que afetam o estado, a antiga casa de partidas do Grêmio tem sido um ponto de doações aos mais atingidos. Agora, poderá se tornar uma das “cidades provisórias” da capital.
Na prática, o Olímpico passará a receber pessoas desabrigadas pelas chuvas, algo que a Arena recebeu no começo das inundações, mas precisou evacuar pelo crescimento do nível da água. A prefeitura já fez contato com a direção gremista sobre este plano:
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“Uma das alternativas é usar o complexo do Porto Seco. Não os galpões, nem a pista. Se for necessário, vamos fazer. Outra alternativa é Olímpico. Estamos vendo custos. Não é uma cidade para dez mil pessoas. O governador ofereceu essas estruturas, com alimentação e segurança”, informou o prefeito Sebastião Melo, em declaração recuperada por GZH.
Outros municípios da Região Metropolitana, como Canoas, Guaíba e São Leopoldo, receberão as “cidades provisórias” para ajudar a abrigar as pessoas que ficaram sem moradia e estão em abrigos. O Grêmio deverá debater o tema envolvendo o Olímpico em reunião da direção nesta segunda-feira.
Negociação travada envolvendo Olímpico e Arena
O contrato feito para ter a Arena estipula que o Grêmio só passará a ter a gestão do estádio a partir de 2032. Para isso ocorrer, será necessária a “troca das chaves”, entregando a área do estádio Olímpico para as empresas Karagounis e OAS 26. Desde a temporada de 2013, o tricolor manda os seus jogos na Arena.
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