Novato no futebol brasileiro, Andrés D’Alessandro desembarcava em 2008 em um Inter repleto de nomes experientes e medalhões já conhecidos e consagrados – casos de Índio, Bolívar, Magrão, entre outros. Jogar no país vizinho da Argentina era, para ele, uma grande novidade. Mas os “atalhos” começaram a ser entregues pelo grande amigo Pablo Guiñazu, seu compatriota, que já esteve no Beira-Rio desde o ano anterior.
Guiñazu, que recentemente se tornou treinador do Sol de América, do Paraguai, recebeu uma menção muito positiva de D’Ale em nova entrevista dada ao podcast da Conmebol Libertadores:
“Relação era muito boa, me ajudou muito quando cheguei no clube. Ele já estava no Inter e sabia os atalhos. Me defendia nos primeiros jogos. Era difícil ser argentino e jogar no Brasil. Os caras te buscavam, mandavam algumas palavras em espanhol. Ele me defendia. Se identificou muito com o Inter também. E o profissionalismo dele era fundamental”, comentou.
D’Alessandro, hoje com 41 anos, se despediu oficialmente dos gramados na segunda rodada do Brasileirão deste ano. Ele inclusive marcou gol na virada do Inter por 2×1 sobre o Fortaleza e teve a despedida perfeita diante da torcida colorada no Beira-Rio:
“Minha mãe esteve no campo, mas meu pai não conseguiu viajar. Eu queria ter minha família, meus amigos, estádio lotado, vitória e me despedir da torcida como eu imaginava. Só isso. Eram os pontos mais importantes. Aí depois veio o gol. Não sabia como comemorar, não sabia para onde correr. Porque não imaginava. Foi uma coisa fora do roteiro”, concluiu o antigo camisa 10.
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