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Eduardo Coudet entra em lista de opções de clube brasileiro e pode virar rival do Inter em 2023

Técnico argentino deixou o Celta de Vigo e pode trabalhar no Brasil novamente em 2023

Velho conhecido da torcida do Inter, por quem passou de janeiro a novembro de 2020, o técnico argentino Eduardo Coudet pode retornar ao futebol brasileiro em 2023. O clube interessado é o Atlético-MG, que conseguiu a classificação para a pré-Libertadores na última rodada do Brasileirão, mas optou por romper o trabalho do experiente técnico Cuca.

O Galo ainda conta com o executivo de futebol Rodrigo Caetano, que é alvo da gestão do novo presidente Alberto Guerra no Grêmio e que trabalhou com Coudet no Inter. Segundo o Globoesporte.com, os outros nomes que o Atlético-MG trabalha além de Coudet são Juan Vojvoda, do Fortaleza e Fernando Diniz, do Fluminense.

“O caminho “mais fácil”, neste momento, seria “Chacho” Coudet, com quem Cristiano Nunes trabalhou no Internacional. O técnico argentino passou pelo futebol brasileiro em 2020, deixando o Internacional na liderança do Campeonato Brasileiro em virtude de ter aceitado uma proposta do Celta de Vigo. O argentino conhece de perto alguns jogadores do elenco do Galo, como Zaracho (trabalhou com Coudet no Racing), Nacho Fernandez e Pavón”, diz matéria do GE assinada pelo jornalista Guilherme Frossard.

Por que Eduardo Coudet ficou sem clube?

Desde o final de 2020 no Celta de Vigo, da Espanha, clube que atuou na época de jogador profissional no começo dos anos 2000, Eduardo Coudet não resistiu aos maus resultados no primeiro turno do Campeonato Espanhol desta temporada e foi mandado embora. Na despedida, chegou às lágrimas ao lembrar ter sido a sua primeira demissão em oito anos de treinador.

Antes, ele trabalhou em clubes como Rosario Central, Tijuana, Racing e o já citado Internacional. Como jogador, seu principal momento foi no River Plate, onde chegou a ser colega de Andrés D’Alessandro – Chacho, aliás, batizou o famoso drible de D’Ale de “La Boba”.

Saída de Coudet do Inter

Mesmo líder do Brasileirão e classificado para o mata-mata da Libertadores e da Copa do Brasil, Eduardo Coudet pediu para sair do Inter depois de um empate em casa com o Coritiba na primeira rodada do segundo turno do nacional de 2020. Até hoje, sua saída não foi bem explicada nos corredores do Beira-Rio.

Marcelo Medeiros, então presidente colorado, o último antes da chegada de Alessandro Barcellos, garantiu na época que todo o respaldo possível foi dado para Coudet exercer o melhor trabalho possível com sua comissão:

“Eu acho que a gente fez o melhor que a gente podia. Era um projeto de longo prazo, de dois anos, que vinha no crescente. Eu não sei se foi um cenário político que se avizinhava de uma maneira conturbada. Eu não sei se o treinador viu que aquele grupo da forma que ele gostava de jogar tinha batido no teto, ou se foi uma oportunidade que ele encontrou de ir para o mercado espanhol. A decisão é dele. Não estava no nosso alcance segurar a presença do Coudet em Porto Alegre”, disse Medeiros em uma entrevista ao Globoesporte na época.

Marcelo Medeiros contratou Eduardo Coudet em 2020 – Foto: Ricardo Duarte/Inter

Inter, mesmo assim, quase foi campeão

Mesmo já sem o argentino na casamata, o Inter quase conseguiu ser campeão do Brasileirão, dando fim à longa fila que já dura desde 1979, ano do título invicto. Sem Coudet, a gestão Medeiros foi buscar Abel Braga, que liderou uma grande campanha no segundo turno e chegou à última rodada precisando apenas vencer o Corinthians, mas o empate em 0x0 no Beira-Rio beneficiou o Flamengo, que, mesmo com derrota fora de casa para o São Paulo, veio a ser o campeão de 2020.

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