Bastante criticado pela torcida, o centroavante JP Galvão não deixou saudades no Grêmio após encerrar a sua passagem de 45 jogos e três gols. A gota d’água foi o empate em 2×2 com o Palmeiras, no Centenário, em Caxias do Sul, no começo de julho, quando o clima do estádio mudou para pior a partir da sua entrada em campo no meio do segundo tempo.
Dias depois, JP Galvão procurou o técnico Renato Portaluppi e pediu para sair. O desejo do atleta foi levado para a direção, que não colocou nenhum tipo de obstáculo. Ele ainda teria mais um mês de contrato pelo empréstimo feito junto ao Fenerbahçe, da Turquia.
Só que, ao voltar para lá, JP Galvão recebeu a notícia de que não estava nos planos do técnico português José Mourinho. Por isso, foi feito um acordo de rescisão com o clube da Turquia e hoje o centroavante de 32 anos é jogador livre no mercado.
Enquanto aguarda novas propostas, o ex-gremista treina por conta para manter a parte física em dia. Algumas ligas ainda possuem janela aberta e podem apresentar convites. No Brasil, o prazo se encerra oficialmente na próxima segunda-feira.
JP Galvão falou da saída do Grêmio
Em uma entrevista dada ao jornalista Duda Garbi logo depois da sua saída, JP Galvão fez um balanço da passagem pelo Grêmio e admitiu ter tido culpa no insucesso:
“Uma das conversas que eu tive com o Renato bem no começo do Gauchão foi ele pedindo para eu parar de me cobrar tanto. Ele dizia: ‘Você não vai chutar 10 bolas e fazer 10 gols’. Isso me atrapalhou no Grêmio. Eu me cobrar tanto em ter que dar o resultado a qualquer custo. Quando você perde essa tranquilidade de viver o momento do jogo, você não consegue render. Eu saio com a sensação de que a culpa é exclusivamente minha”, disse, na ocasião.