Discreto no Grêmio, Leandro admite problemas com Renato e relembra resposta atravessada: “Falo com quem quiser”

Atacante Leandro não conseguiu brilhar no Grêmio entre as temporadas de 2010 e 2011

Publicidade

Campeão vestindo as cores de Corinthians, São Paulo e Fluminense, Leandro “Guerreiro” até conseguiu vencer o Gauchão de 2010 pelo Grêmio sob comando de Silas, mas a continuidade no tricolor foi muito mais discreta do que o esperado. Até pelos problemas de relacionamento que teve com Renato Portaluppi na primeira passagem do treinador no Olímpico, também em 2010. O ex-atacante detalhou a difícil convivência em entrevista recente ao Deu Zebra Cast:

Decepção logo de cara com Renato

“O Renato no primeiro dia reuniu todos os jogadores e começou a falar o salário de todo mundo, dizendo que não era compatível com o que a gente ganhava. Ele perguntou pra mim o que eu achava. Fui o primeiro a falar. Peguei e falei o que eu acho. Que o contrato é individual e cada um faz o seu, e que eu não estava ali para cuidar da vida de ninguém. O time só tinha cobra, cara experiente. Lúcio, Souza, Borges, Hugo, Victor, Douglas, Edilson, Rochemback”

Leandro se “cortou” de lista de relacionados

“Renato já veio com birra comigo. Algum diretor deve ter digo alguma coisa. Ele não me botava nos treinos. Um dia botou meu nome na lista pra viajar para um jogo na lousa que tem no vestiário e eu fui lá, risquei meu nome e fui embora. Aí o Seu Verardi, dirigente histórico do clube, me ligou pedindo para ir no Olímpico. Fui. Ele me disse que me achava um cara profissional, que se eu não jogasse por estar mal nos treinos e nos jogos, ok, mas por ‘falação’ não. Ele pediu para eu pegar minhas coisas e ir viajar pra jogar. Eu fui, mas o clima já não era o mesmo”

Quase ida ao Fluminense e resposta atravessada para Renato

“Nisso, logo depois, o Muricy não acerta com a Seleção e me liga para ir pro Fluminense. Perguntou se estava certo e disse que iriam me ligar. O cara que me liga era parceiro do empresário do Renato. Aí fui pro treino e o Renato me diz: ‘Não sabia que você falava com treinador’. E eu disse: ‘Meu irmão, eu falo com eu quiser’. Muricy foi meu treinador, amigo pessoal e era um pai pra mim. Acabou não dando certo. Fiquei um tempo afastado, fui pro Vasco e quando volto do Vasco fico treinando em separado uns seis meses. Me botaram pra treinar no CT da base em separado às 13h, e vocês imaginam o calor que faz no Sul no verão. Mas não tenho nada contra ele não”

VEJA MAIS NOTÍCIAS DO GRÊMIO: