Danrlei admite mágoa com antigo capitão e treinador do Grêmio: “Não foi correto comigo”

Ex-goleiro Danrlei voltou a falar de temas do Grêmio durante entrevista ao jornalista Filipe Gamba

Embora tenham sido colegas e campeões juntos pelo Grêmio na década de 90, Danrlei e Adilson Batista tiveram suas rusgas posteriormente a ponto do ex-goleiro admitir, até hoje, uma insatisfação do período em que foi treinado pelo ex-zagueiro. Para tentar salvar o clube do rebaixamento, Adilson foi chamado para treinar a equipe na reta final de 2003 e uma das medidas foi trocar o arqueiro titular.

Danrlei, nesta nova entrevista, não quis dar muitos detalhes, mas resumiu dizendo que Adilson “não foi correto comigo”. O Grêmio até conseguiu se salvar em 2003, para, já sem o mesmo treinador, cair em 2004 – ano em que Danrlei se transferiu para o Fluminense:

“Não daria carona. Eu acho que ele não conduziu de forma correta. A equipe foi cambaleando e depois veio a cair. Posso estar errado, mas ao meu ver ele não foi correto comigo”, disse Danrlei em entrevista ao jornalista Filipe Gamba.

No ano de 2020, o hoje treinador do Botafogo-SP deu as suas razões para ter sacado Danrlei na época para a entrada do ainda jovem Eduardo Martini:

“Não teve nada. Estávamos em momento difícil, com dificuldades e você não pode manter. Se tiver mal, tem que sair. Já tirei atletas por não estarem bem. Entendo que é ídolo, que tem história. Mas vi naquele momento que estava com dificuldades, estava falhando. Achei que era importante mexer. O Martini entrou e nós saímos (do rebaixamento). Fiz pro bem do coletivo e da instituição. Nada contra a pessoa, já estivemos em eventos juntos”, citou Batista, na ocasião, à Rádio Gre-Nal.

Danrlei pensa em ser presidente do Grêmio?

Já há algum tempo, Danrlei é nome especulado na política do Grêmio, podendo, eventualmente, ser um candidato à presidência. Ele não descarta essa possibilidade, mas garante que só se lançará quando se sentir preparado para o cargo:

“Me acho um guri para isso. Da mesma forma que eu fiz na política, eu faço no futebol. Comecei na base, comecei verde. E aí tu tem que aprender. Tenho tudo organizado nos próximos anos para fazer cursos. Primeiro de treinador, para me reciclar. O futebol muda tudo muito rápido. Muda até a forma de falar. Se tu não tiver tudo isso no vocabulário, como tu vai falar com um menino da base? Quero me capacitar e me sentir merecedor. Lá tratarei com a paixão de mais da metade do RS. O torcedor gostaria que fosse ontem, mas não adianta eu chegar lá e não suprir a expectativa do torcedor”, ampliou.

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