Corinthians não, Inter sim: entenda o que fez Diego Aguirre pesar a escolha na volta ao futebol brasileiro

Um mês antes de fechar com o Inter, o uruguaio foi alvo de proposta oficial do Corinthians

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Se Sylvinho ocupa o cargo neste momento tentando dar desempenho e resultados ao Corinthians, que patina no início de Brasileirão, Diego Aguirre era quem poderia estar enfrentando os mesmos problemas. Antes de fechar com o ex-lateral, a direção paulista buscou o uruguaio, que disse “não”.

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De acordo com apuração do site UOL Esporte, o motivo de Aguirre ter rejeitado o Corinthians foi meramente esportivo. A soma da qualidade do elenco com a dificuldade de busca por novos reforços pesou para a recusa do uruguaio, que estava sem clube desde a saída do Al-Rayyan, do Catar, em dezembro.

A informação é de que financeiramente as propostas de Corinthians e Inter eram semelhantes: entre R$ 600 e R$ 700 mil para toda a comissão técnica, que ainda tem o auxiliar Juan Verzeri e o preparador físico Fernando Piñatares. O elenco colorado, aliás, foi alvo de muitos elogios de Aguirre em sua primeira coletiva no retorno:

“Tenho muita confiança na equipe. Temos que recuperar nossa identidade. Temos um plantel muito bom, com jogadores de qualidade. Há alguns meses foram vice-campeões nacionais. Temos que ter foco, determinação e rapidamente voltar ao nosso nível”.

Para mostrar respeito ao Corinthians e evitar rumores via imprensa, Aguirre soltou nota oficial nas redes sociais assim que as negociações se encerraram:

Passado também pesa para Aguirre

Diego Aguirre também tem um passado no São Paulo, onde treinou o clube em 2018 e mantém amizade fraternal com conselheiros e dirigentes que ficaram no Morumbi. Não que uma ida ao rival pudesse afetar a relação, mas, neste caso, aguardar e “esperar” o Inter um tiro certeiro.

Isto porque ele próprio afirma que ficou um gosto amargo e uma sensação de dar continuidade desde agosto de 2015, quando foi demitido do Inter às vésperas de um Gre-Nal na Arena – Aguirre também foi jogador profissional colorado e chegou a dizer que “aprendi a amar” o clube em outro post na web:

“Fizemos um grande trabalho em 2015. Ganhamos o Campeonato Gaúcho nas finais com o Grêmio, chegamos às semifinais da Libertadores. Lançamos muitos jogadores jovens. William, Geferson, Valdivia, Sasha, o próprio Alisson. Tenho muitas lembranças boas. Claro que teria sido marcante se tivéssemos vencido aquela Libertadores. Foi uma grande passagem”, relembrou o uruguaio na sua coletiva.

A era Aguirre recomeça oficialmente no Inter na próxima quinta-feira, às 19h, diante da Chapecoense, fora de casa. O primeiro contato com o elenco será nesta terça, na reapresentação do grupo no CT.