Bracks cita alguns “feitos” de sua gestão no Inter e lembra que Ramírez teve “todo respaldo” da direção: “Não deu certo”

Executivo de futebol colorado concedeu declarações em entrevista dada ao Globoesporte

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Em uma espécie de retrospectiva e balanço do seu trabalho até aqui no Inter, tendo começado em janeiro de 2021 em substituição a Rodrigo Caetano, o executivo de futebol colorado Paulo Bracks concedeu entrevista ao site Globoesporte.com e citou uma série de “feitos” nestes nove meses de gestão.

Temas como a chegada de “ativos” ao clube em forma de jovens jogadores e a redução da folha salarial de quando pegou o elenco foram citados pelo dirigente:

“Contratamos pouco e contratamos jogadores jovens, com a vinda do Taison, que tem uma intensificação absurda. Com isso, o Internacional tem mais ativos do que quando começamos o trabalho. Dos chamados “12 grandes”, o Inter é o time que tem a menor média de idade na Série A. Também diminuímos a folha, cerca de 30 atletas saíram da folha do Inter, o que aliviou as finanças e deu espaço para implementarmos processos bem desenhados e mais firmes”, disse Bracks, antes de citar outro aspecto:

“Outra conquista desse período foi o Centro de Performance Individual do Atleta, que usa ciência de dados para oferecer análises específicas a cada jogador e também ter insumos para contratação de jogadores. Queremos deixar o clube financeiramente melhor do que nos próximos anos”.

Bracks, na mesma entrevista, relembrou a chegada do espanhol Miguel Ángel Ramírez à área técnica e garantiu que o treinador sempre teve total respaldo da direção. Mas, depois de 100 dias de trabalho, os maus resultados com exibições fracas o derrubaram – Diego Aguirre virou seu substituto.

“Iniciamos em um estágio de implementar um modelo de jogo diferente do que vemos no Brasil, com um treinador estrangeiro que teve todo o respaldo, com um planejamento feito em torno desse modelo e que não deu certo. Tivemos jogos ruins, uma goleada muito feia no Brasileirão, e nesse momento tivemos críticas, dúvidas e questionamentos”, acrescentou.