Após acusar Renato Portaluppi de pressionar Adriel a fechar com o seu empresário, Gerson Oldenburg, o Gauchinho, o jornalista Marco Sperotto disse nesta segunda ter a “consciência tranquila” da sua informação, não temendo ser processado como indicou o próprio Renato em nota. O comunicador, que é gremista assumido, garante não ter “inventado” absolutamente nada:
“Tenho comigo a consciência tranquila de jamais ter inventado e de ter tido a coragem de trazer aos torcedores todas as informações de bastidores que obtenho, doa a quem doer. Seguimos lutando e defendendo o jornalismo que não tem rabo preso e não se acovarda diante de ameaças e dos poderosos”, escreveu Sperotto, um dia depois de dar a seguinte informação:
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“Demorou um pouquinho, mas eu descobri a verdade. E ela é uma só. O comportamento, a entrevista… essa explicação não me convenceu e eu fui atrás de informação. É muito simples. O Renato estava pressionando o Adriel para fechar contrato com o Gauchinho, que é o empresário do Renato. Como ele já fazia na outra passagem por aqui. Mas não rolou. O Zinho precisou fechar com o Gauchinho para continuar jogando. O Adriel fechou com o Pablo. Ah, é polêmico. Mas é opção dele. Pro Renato, geladeira, vai pro banco, não vai sobrar pra ele. É isso”, disparou Sperotto.
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Renato reage
Irritado com tal informação, Renato soltou um forte comunicado no começo do dia em suas redes sociais. Nesta terça, pela manhã, o treinador dará uma nova coletiva de imprensa e deverá tocar no tema outra vez.
“No mundo cada vez mais “largado” da internet, as pessoas acham que podem falar o que querem e que não existirá nenhuma consequência. Acham que podem fazer acusações levianas e que tudo ficará por isso mesmo. Mas não é bem assim que funciona. As pessoas precisam ser responsáveis pelo que elas falam, mesmo no território livre das redes sociais. O que vem sendo dito sobre mim no caso envolvendo o goleiro Adriel são inverdades para tentar desvirtuar o foco do real problema”, começou Renato, em nota, antes de acrescentar:
“Como eu disse na coletiva após o último jogo, o Grêmio tem comando e aqui dentro certas pessoas não vão fazer o que querem. Muito pelo contrário. Não influencio qualquer jogador que seja, apenas tento, como sempre fiz, mostrar o que eu entendo ser o melhor caminho, sem indicar A, B ou C para esse ou aquele serviço. Quero sempre o bem do clube e dos profissionais que aqui estão. Quanto ao que certas pessoas estão dizendo, sabe-se lá a mando de quem, será resolvido dentro dos âmbitos da Lei”.
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