O técnico Pedro Caixinha, que foi alvo do Grêmio desde o fim do ano passado, vai tendo trabalho neste começo de gestão no Santos. No primeiro teste, em jogo-treino realizado no CT Rei Pelé nesta quinta-feira, o Peixe levou 4×1 do Athletic, de Minas Gerais. Uma das novidades no time paulista foi a presença de Soteldo, que voltou recentemente do empréstimo ao próprio tricolor gaúcho.
O ex-atacante gremista Guilherme marcou para o Peixe, enquanto Welinton Torrão, Gustavão (duas vezes) e Neto Costa balançaram a rede para a equipe mineira. Caixinha ainda não contou com os reforços dos zagueiros Luisão e Zé Ivaldo, o lateral-direito Léo Godoy e o meia-atacante Thaciano.
O primeiro Santos de Pedro Caixinha para 2025 teve: Gabriel Brazão (João Paulo); JP Chermont, Gil, Basso e Gonzalo Escobar; João Schmidt, Diego Pituca e Hyan; Soteldo, Wendel Silva (Luca Meirelles) e Guilherme.
“Um clube de dimensão mundial que quer iniciar um novo ciclo. Sempre me identifiquei com o processo. São 24 horas por dia, sete dias por semana vivendo no clube. E para além do projeto, me identifiquei com as pessoas, com o presidente, com o Pedro Martins. Quando estamos convencidos e queremos dar o melhor, nós desfrutamos do trabalho”, disse Caixinha, em fala recuperada pelo portal Globoesporte.com na apresentação no Peixe, antes de ampliar:
“Desde o primeiro contato senti a energia positiva, estamos em lua de mel. Temos que continuar a estendê-la. Quando as ondas forem mais altas, também temos que suportar”, ampliou o português, que treinou o Bragantino nas duas últimas temporadas.
Por que Caixinha não veio para o Grêmio?
O Grêmio, que foi buscar o técnico Gustavo Quinteros, se manifestou sobre o desacerto com Pedro Caixinha em entrevista na reta final de 2024 à Rádio Gre-Nal.
“Tínhamos algo totalmente alinhado com o Pedro Caixinha, e só faltava a assinatura. O que aconteceu foi que apareceu uma proposta melhor e ele resolveu optar por ela. Tudo normal dentro do futebol. O fato é que não entramos em leilão. Não acho que ir ao encontro do Pedro Caixinha para ver essa questão da assinatura do contrato ia resolver alguma coisa, só perderíamos tempo e dinheiro”, comentou o presidente Alberto Guerra, antes da virada de ano.