Antes de deixar o Grêmio, Renato “fez o possível” para ajudar o clube a tentar contratar Rafael Carioca

Volante brasileiro bem que queria, mas o Tigres-MEX fez jogo duríssimo em sua liberação

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Focado em buscar um novo volante, o Grêmio concentrou suas forças em Rafael Carioca e chegou a apresentar duas propostas oficiais para comprá-lo junto ao Tigres, do México, que fez jogo duro exigindo o pagamento integral da multa, algo próximo aos 5 milhões de dólares. Dentre essas “forças” estava a de Renato Portaluppi, que, segundo o seu próprio agente, “fez o possível” para ter o jogador no elenco.

A declaração do empresário Gerson Oldemburg, o Gauchinho, foi feita em um comentário no seu Instagram respondendo exatamente Rafael Carioca. Segundo o agente, tanto Renato como Rafael se esforçaram para colocar em prática a parceria, que acabou não sendo possível.

“Vocês são de verdade”, escreveu o volante em referência a Gerson e também a Renato Portaluppi.

“O homem (Renato) fez o possível pra te ter aqui e você também para vir, mas futebol (…) Quem sabe lá na frente”, devolveu Gauchinho no Instagram.

O próprio Renato, em uma das suas últimas coletivas de imprensa antes de sair do cargo, revelou ter conversado por telefone com vários jogadores que eram do seu interesse, casos do próprio Rafael Carioca, Douglas Costa e o atacante Rafael Borré.

Rafael Carioca queria voltar ao Grêmio

Há aproximadamente três semanas, o volante de 31 anos de idade concedeu entrevista à Rádio Gaúcha e admitiu que criou uma boa expectativa de retornar ao tricolor:

“Quando o telefone toca e é para falar de Grêmio, as coisas vão mais fundo. A cabeça mexe, porque no Brasil sou gremista, todo mundo sabe disso e de onde eu saí, a história que construí desde 2006. Fiquei com uma expectativa muito grande, mas não podia fazer a loucura de chegar ao presidente (do Tigres) e dizer que queria ir embora. Isso seria desonesto da minha parte”, destacou Rafael.

Em 2008, Rafael Carioca se valorizou com a camisa do Grêmio na campanha do vice brasileiro logo no início da carreira. Sem ele, a direção tricolor fechou recentemente com Thiago Santos por três anos.