Em entrevista concedida ao programa Sem Filtro, de GZH, o presidente Alessandro Barcellos fez uma retrospectiva de alguns momentos recentes do Inter e admitiu que houve um “abalo mental” geral no grupo pelas perdas da Libertadores de 2023, que foi na semi para o Fluminense, além do Gauchão de 2024, na semi nos pênaltis para o Juventude.
“Todo mundo quer ganhar. E para ganhar precisa grupo forte. Mas o grupo forte só sobrevive durante 12 meses com condição financeira. De 2023 para 2024, praticamente não saíram jogadores. E chegaram vários. Não tivemos resultados”, disse, antes de acrescentar:
“A enchente dificultou, embora antes da enchente a gente tenha perdido o Gauchão. A gente criou uma expectativa gigantesca de ganhar a Libertadores de 2023 e logo depois venha a perda do Gauchão nos pênaltis. Isso gera um abalo mental grande. Aí vem a enchente e empurra tudo isso junto”.
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Inter ainda não tem propostas concretas
Ainda precisando recursos para o pagamento de dívidas e para manter o fluxo de caixa, o Inter admite que pode vender jogadores, mas garante não ter recebido propostas. Nomes como Vitão e Wesley, por exemplo, estão valorizados no mercado.
“O clube tem necessidade de venda. A gente tem muita sondagem. Eu só vou falar que tem alguma coisa quando tiver um papel na mão. E hoje não tem essa situação. O Inter está numa situação financeira que não lhe permite não ouvir propostas, não avaliar propostas e, se necessário, fazer vendas”, acrescentou Barcellos, em entrevista também publicada em GZH.