Em coluna escrita para o seu espaço no portal GZH, o jornalista colorado Vagner Martins criticou o que chamou de “destempero” do técnico Eduardo Coudet, que procurou um torcedor do Inter que o xingava para encarar depois da vitória sobre o Delfín. Para o comunicador, nem mesmo Abel Braga, multicampeão treinando o clube, teria o direito de agir assim:
“Coudet foi o protagonista da noite. Após o apito final queria partir pra cima de um torcedor. Um “gordo”, como ele mesmo caracterizou, que teria lhe ofendido. O técnico se defendeu, dizendo que é sanguíneo, mas errou. Esse torcedor pagou ingresso, entrou no estádio e protestou. De onde? Da arquibancada”, disse Vagner, antes de ampliar:
“Lugar de fala de todo tipo de torcedor. Cabe a quem está no campo ter equilíbrio e não ouvir, cuidando do principal que é o time dentro de campo. Nem Abel Braga, que ganhou tudo, teria esse direito, imagine quem ainda trabalha para ganhar o primeiro título. Para não me alongar, vou tratar como um erro pontual, pois também tenho meu lado destemperado e já errei ao não medir as consequências do descontrole”.
A explicação de Coudet
De tanta irritação com este torcedor, Coudet acabou precisando ser controlado por auxiliares – reveja a cena aqui. Em seguida, ele explicou o episódio na coletiva:
“Após a partida, estava buscando um gordo que não parava de me xingar. Era um. Eu estava buscando, mas já tinha saído. Às vezes um destrói um monte de coisas. Ficar gritando filha da p… quando você está classificando e se esforçando, treinando fora, viajando para todos os lados. Um xingando você 20 minutos como você ficaria? Mas não o encontrei”, explicou, para depois completar:
“Era um idiota que não estava mais. Só isso. tenho sangue e preciso descarregar. Fazemos muito esforço. Sempre a reação é exagerada, mas sou sanguíneo”.