Em coletiva de imprensa dada na última quinta-feira, o centroavante Luis Suárez relembrou o período no futebol brasileiro jogando pelo Grêmio em 2023 e criticou a pressão exagerada que os atletas brasileiros sofrem. No sábado, a partir das 22h, o Uruguai enfrenta o Brasil pela fase de quartas de final da Copa América, que está sendo disputada nos Estados Unidos.
“Estive um ano no Brasil e vi que se exige muito do jogador brasileiro e da seleção. Como estrangeiro, o que vivi foi a pressão que eles têm. Às vezes jogam neles uma bagagem do passado. Nós que estivemos ou estamos no Brasil podemos contribuir na parte psicológica e anímica, embora o Uruguai tenha que fazer o seu jogo, ser contundente e ditar o ritmo, que será fundamental na hora de definir”, declarou Suárez, em entrevista coletiva publicada pelo Globoesporte.com.
Em reta final de carreira defendendo o Inter Miami, dos Estados Unidos, ao lado do seu grande amigo Lionel Messi, Suárez tem sido apenas reserva do Uruguai na Copa América. E, mesmo assim, afirma estar desfrutando deste momento:
“Sei o quão importante foi quando tive comigo o Loco Abreu e o Forlán, que foram ídolos e referências para mim. Mesmo quando não jogava, Loco era o primeiro a me apoiar, foi um extra de motivação. Tem que ser uma motivação para Darwin (Núñez) ser a referência ofensiva e continuar neste nível”, acrescentou.
Suárez pelo Grêmio
Em apenas um ano pelo Grêmio, o de 2023, Suárez marcou 29 gols e deu 17 assistências em 54 partidas. Ele faturou os títulos da Recopa Gaúcha e do Gauchão, foi semifinalista da Copa do Brasil em derrota para o Flamengo e vice do Brasileirão atrás apenas do Palmeiras.