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Rebaixado na temporada de 2004, o Grêmio precisou formar um time novo para o ano seguinte e mesclou jovens da base com nomes mais conhecidos no mercado, dentre eles o ex-centroavante Somália. Vindo para ser o artilheiro do time, ele deu trabalho para o clube pelos seus hábitos noturnos, como a vez em que driblou seguranças gremistas, dentro da igreja, para conseguir ir a um pagode da cidade.
“Eu fui para o Grêmio e o Mário Sérgio, que era um cara muito rígido, era o diretor. Eu cheguei e ele já falou: ‘Somália, você está vindo para um time grande e aqui é assim, assim, assim…’. E eu: ‘Tranquilo’. Uma semana na cidade, vou dar uma voltinha. Estava grandão. Aí ele me falou: ‘Você vai dar voltinha, então tem que chamar um segurança’. Pô, segurança é f…, nada a ver, eu só queria tirar uma onda. Aí o Mário montou um disque-denúncia. Se o torcedor encontrasse algum jogador na balada, era para ligar naquele número e avisar”, contou Somália em entrevista nos últimos dias ao Charla Podcast.
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Mário Sérgio, na época, era o diretor de futebol do clube e cobrava comprometimento total dos atletas no ano de reconstrução rumo ao retorno à Série A. Neste sentido, Somália acabou durando pouco e não concluiu 2005 no Grêmio.
“Queria curtir um pagodinho, ouvir um negócio diferente, balançar o corpinho. Tinha um pagode perto do centro de treinamento e a gente estava concentrado. Aí eu fui sair e pedi dois seguranças, eu disse que iria na igreja orar. Aí eu sentei na igreja com cada um de um lado, mas tinha um espaço na frente. Aí o pastor: ‘Gostaria que todos fechassem os olhos, vamos orar, agradecer por esse dia, por essa vida’. Amém. Aí os dois seguranças oraram e quando abriram o olho ‘cadê o Somália’ (risos)? Os caras queriam me matar, me procurando, me dizendo que eu ia embora”, ampliou Somália.
As falas de Somália sobre os seguranças do Grêmio
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