Pivô de polêmica ao final do Gre-Nal 443, no Beira-Rio, onde atirou uma bolinha de esparadrapo na torcida do Inter e atingiu um garoto, o goleiro Caíque foi, nesta semana, indiciado pela Polícia Civil e ainda pode sofrer consequências a partir disso. Dias depois do clássico, o arqueiro gremista, que é reserva de Marchesín, fez questão de pedir desculpas via redes sociais
Caíque, por seu ato na saída de campo, foi indiciado pelo crime que “atenta contra a paz no esporte”, que está previsto no artigo 201, da Lei 14597/2023 (Lei Geral do Esporte), que fala em “promover tumulto, praticar ou incitar a violência em eventos esportivos”. De acordo com o Globoesporte.com, a pena, se condenado, pode ser de reclusão de um a dois anos e multa.
Logo depois do jogo, o pai do garoto atingido procurou a polícia para registro de um Boletim de Ocorrência. Caíque, horas após, usou a internet para pedir desculpas e afirmar, com veemência, que não teve atenção nenhuma de atingir uma criança.
“Passando aqui para esclarecer o que aconteceu no Gre-Nal. Primeiramente, me desculpar com a família e com a criança. Errei em ter jogado a bolinha de esparadrapo. Mas não tive intenção nenhuma de direcionar em uma criança. Eu tenho um filho de 6 anos e jamais faria o que as pessoas estão dizendo”, declarou.
A partir de agora, o inquérito passará a ser analisado pelo Ministério Público, que vai deliberar se oferece ou não uma denúncia contra o goleiro. Enquanto isso, Caíque segue à disposição da comissão técnica de Renato Portaluppi, mas, no momento, é reserva.
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O futuro de Caíque após o Gre-Nal
Contratado durante o ano passado depois de se destacar no Ypiranga, de Erechim, no Gauchão, Caíque tem contrato até o fim de 2025 com o Grêmio e, até segunda ordem, deve continuar normalmente brigando por posição no elenco. O clube, até este momento, não se manifestou oficialmente sobre o episódio do goleiro após o último Gre-Nal.
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