
Titular absoluto desde a chegada ao Inter, o lateral-esquerdo Renê viverá uma situação diferente neste sábado e pela primeira vez enfrentará o seu ex-clube, o Flamengo, time que fez parte na série de títulos dos últimos anos em especial entre 2019 e 2020. Mas, ao Globoesporte.com, o jogador colorado já deixou claro que a amizade ficará apenas fora das quatro linhas:
“Sentimento diferente. Tive o mesmo quando enfrentei o Sport. É gratidão pelo pessoal que conheço do clube. Não só pela minha história, mas por massagista, roupeiro, faço muita amizade com esse pessoal. Mas agora cada um segue o seu caminho. Dentro de campo não vai ter amizade, mas fora segue 100%”, disse.
Renê ainda disse ter um carinho especial pelo técnico Dorival Júnior, que assumiu o Fla na vaga de Paulo Sousa e irá estrear no Beira-Rio:
“Tenho carinho pelos jogadores e pelo Dorival também, que pegou em 2018 na reta final e eu fui o melhor lateral do campeonato. Ele me ajudou muito naquele ano e tem tudo pra ajudar o Flamengo nesse momento difícil. Mas espero que ele comece a arrumar a casa só depois do jogo de amanhã”, acrescentou.
Renê fala mais: greve dos jogadores e chances de título
Para o lateral, a recente greve dos jogadores em treinamento por conta do atraso de pagamento serviu para unir ainda mais o grupo. Sem dar grandes detalhes, ele entrou no tema, mas o considerou como página virada:
“Foi uma coisa que o grupo se reuniu, tocou no assunto e decidiu cobrar a direção, o presidente, por algumas coisas que não estavam certas. Isso acontece em qualquer clube. O presidente falou das dificuldades que o Inter vem passando. Partiu de todos, mas já passou e foi resolvido internamente. Infelizmente vazou, mas isso também ajuda o grupo ser mais unido. Essa dificuldade não vai atrapalhar o nosso campeonato. O lado bom dessa história é que o grupo ficou mais unido”, disse, antes de elogiar o elenco colorado e projetar um título ainda em 2022:
“Quando o Inter fez o contato comigo, a primeira coisa que eu olhei foi o elenco. Me acostumei a ser campeão, gosto de ser campeão. Sabia que o Inter tinha condições. Depois que eu cheguei ainda vieram Alan Patrick e Pedro Henrique. Acredito que o nosso grupo é forte. Estamos arrumando algumas coisas e creio que no final do ano vou levantar uma taça com o Inter”, encerrou o lateral-esquerdo.
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