Renato repercute gritos de "burro" e explica substituições no Grêmio: "Faria tudo de novo"

Renato pelo Grêmio — Foto: Divulgação/Grêmio

Em coletiva de imprensa depois de Grêmio 2×2 Palmeiras nesta quarta-feira, pelo Brasileirão, no Centenário, em Caxias do Sul, o técnico Renato Portaluppi encarou com naturalidade os gritos de “burro” que ouviu de sua própria torcida na saída de campo. O treinador também explicou as substituições feitas no segundo tempo: Rodrigo Caio no lugar de Rodrigo Ely, Everton Galdino no lugar de Edenilson, JP Galvão no lugar de Pavón, Natã no lugar de Cristaldo e Nathan Fernandes no lugar de Gustavo Nunes.

Empate com o Palmeiras e gritos de “burro” para Renato

“Não enfrentamos qualquer equipe. Palmeiras é bem treinado, tem grande plantel e é um clube vencedor, que chega em todas as competições. Mas o Grêmio esteve muito bem. Poderíamos ter vencido, como o Palmeiras também. Tomamos os gols do empate, tivemos um apagão e acabamos não vencendo. O torcedor fica chateado por isso. Nunca tinha escutado isso, por um lado é bom para saber o que a palavra “burro” representa, mas eu faria tudo de novo naquele momento. Vocês não têm as informações que eu tenho. O Cristaldo quase nem joga hoje, porque vem cansado, jogando todas e era um risco colocá-lo”

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As substituições e responsabilidade do resultado

“Fizemos 2×0 e eu tinha essa informação. Tirei o Cristaldo e botei um atacante. Queríamos segurar, mas tomamos os gols. Lógico que o torcedor não vai gostar, mas não tem problema nenhum. A responsabilidade é toda minha e eu sou pago para tomar as decisões. Mas eu dei os parabéns para o meu grupo pelo jogo. Volto a repetir: enfrentamos uma grande equipe. É continuar o trabalho, que domingo tem mais”

Grêmio ficou defensivo com as trocas?

“As substituições… coloquei três zagueiros pois o Palmeiras é forte na bola aérea. O Grêmio não ficou defensivo. Tirei o Pavón e coloquei o Galdino pela direita. Tirei o Cristaldo e coloquei um atacante. Então, não foi tão defensivo assim. Infelizmente, eles fizeram dois gols. A bola aérea era um perigo para nós e coloquei três zagueiros. Quando ganha, o treinador é bom”