Renato prefere treinador brasileiro na Seleção, mas diz que Abel Ferreira seria bom nome

Técnico Renato Portaluppi concedeu declarações em nova entrevista dada à TV Bandeirantes

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Embora deixe claro a preferência por um treinador brasileiro na Seleção, que segue sem um nome no cargo, o técnico Renato Portaluppi vê com bons olhos uma possível escolha pelo português Abel Ferreira, atual comandante do Palmeiras. O alviverde paulista, aliás, é o rival do Grêmio nesta quarta-feira, 21h30, pela quinta rodada do Brasileirão.

“Eu acho que o treinador, independentemente se é brasileiro ou estrangeiro, tem que mostrar que tem condições. E ele está provando isso, é capacitado. Mas é uma pergunta que deve ser feita ao presidente da CBF. Os números estão aí, ele tem capacidade”, destacou Renato, ao Jogo Aberto, da TV Bandeirantes, para depois ampliar:

“É difícil enfrentar o Palmeiras. E não é só o Palmeiras, o Campeonato Brasileiro é muito difícil. O Palmeiras é um time muito chato, muito bem treinado, grama sintética, é um dos candidatos ao título. O melhor trabalho do Brasil hoje, consolidado, é o do Abel, no Palmeiras”.

Renato, em relação aos treinadores de fora, fez a ressalva de que é mais fácil montar times quando se tem mais investimento disponível:

“Se você me fizer uma pergunta direta entre quem eu prefiro, se um brasileiro ou estrangeiro, eu te digo: o brasileiro. Nós temos bons técnicos. Somos o país que mais tem Copa do Mundo. Temos excelentes treinadores aqui. Lá fora, os caras têm 1 bilhão pra montar time. Já são bons, mas escolhem esse, aquele, aquele outro. Aí você tem a obrigação de dar resultado”, terminou.

Outras declarações de Renato nesta entrevista:

Coletiva de domingo e necessidade de reforços

Todo time precisa de velocidade. Então, são esses jogadores que eu tenho cobrado o presidente e ele tem entendido meus pedidos, até porque não é agora que eu estou pedindo, tem dois meses. Eu falei para o presidente, para a diretoria que a gente precisa de velocidade e esses jogadores são fundamentais para o nosso grupo ficar mais fortalecido, para a gente ir para um outro patamar e realmente brigar por títulos. Esse foi o único recado, que não foi para ninguém, foi simplesmente para a gente fortalecer mais ainda o nosso grupo e aí sim brigar forte

Conversa entre Renato e Suárez

Eu conversei bastante com ele e falei sobre duas coisas que são negativas. A grama, que é sintética, e o desgaste, porque ele vem jogando todos os jogos. Ele é um cara que se entrega muito durantes as partidas e, no último domingo, contra o Bragantino, eu já tirei ele nos últimos minutos, que estava um campo pesado. Ele vem de uma sequência muito grande e, quando está em campo, se entrega de uma maneira que o desgaste é muito grande

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