Ao lado da filha, Renato explica ida ao Rio de Janeiro e manda abraço aos gaúchos: “Tristeza de vocês é a minha”

Técnico Renato Portaluppi gravou um vídeo ao lado de sua filha Carol

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Ao lado da filha, Carol, o técnico gremista Renato Portaluppi gravou um vídeo nesta quarta-feira detalhando como foram os seus últimos dias em Porto Alegre e explicando a decisão de ir para o Rio de Janeiro com o aval da direção tricolor. O treinador confirmou ter ficado ilhado no hotel que mora na capital gaúcha e que ainda tentou ir para um outro hotel, que estava sem água. Depois, se movimentou para ir ao RJ, onde tem residência fixa.

“Boa noite ao pessoal do Rio Grande do Sul. Antes de mais nada, um abraço apertado em todos vocês. A tristeza de vocês é a minha também. Só explicando que eu estava em um hotel e fiquei ilhado. Fui resgatado, como todo mundo viu. Fui para outro hotel em Porto Alegre, mas, infelizmente, faltou água. E as autoridades pediram que as pessoas deixassem a cidade. Foi o que eu fiz e vim para o Rio de Janeiro”, disse Renato, antes de acrescentar:

“Estando no Rio Grande do Sul ou no Rio de Janeiro, não faria muita diferença. Eu acho que o importante é ajudar as pessoas que estão necessitando. Estou aqui com a minha filha, a Carol, que também tem tentado ajudar as pessoas. A gente já ajudou crianças, idosos, animais. Se cada um fizer sua parte, nem que seja o mínimo possível, a gente vai diminuir um pouquinho o sofrimento do povo gaúcho”.

Renato sem prazo para voltar a comandar o Grêmio

No momento, o que se tem de concreto é a determinação da CBF da suspensão de todos os jogos dos times gaúchos em seus campeonatos até o dia 27 de maio. A Conmebol também adiou a partida do Grêmio contra o Estudiantes, que seria na Arena, pela Libertadores, no meio da semana que vem. O calendário do fim de maio e da sequência dos meses segue incerto, a depender da evolução da dramática situação do Rio Grande do Sul por causa das enchentes.

“Num espaço curto, 10, 15, 20 dias, não tem como pensar em futebol. Depois vamos ver as condições de estádios, não acredito que na Arena e no Beira-Rio vamos conseguir mandar jogos em menos de um mês. O aeroporto já está fechado até dia 30, e há informações que pode ir mais longe que isso. Pontes que ligam a cidade destruídas. Como vão chegar aqui, como vamos sair? É o que estamos vivendo, um dia depois do outro”, disse o mandatário do Grêmio, Alberto Guerra, em entrevista ao SporTV.

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