Renato cita Coudet, defende folgas no RJ e diz que não pegaria Seleção Brasileira hoje: “Bagunça”

Saiba os principais detalhes de uma nova entrevista dada pelo técnico Renato Portaluppi

Em entrevista ao quadro “Abre Aspas”, do Globoesporte.com, o técnico gremista Renato Portaluppi abriu o jogo sobre diversos temas e voltou, por exemplo, as suas idas ao Rio de Janeiro nos momentos de folga do Grêmio. Neste sentido, citou a ausência do treinador rival Eduardo Coudet na reapresentação recente do Inter, dizendo que, se é com ele, o “mundo vem abaixo”.

Outro trecho que chama a atenção em sua entrevista é a garantia de que, nesse momento, não aceitaria treinar a Seleção Brasileira. Segundo ele, a CBF, que acaba de contratar Dorival Júnior para a vaga de Fernando Diniz, está uma bagunça:

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Folgas no RJ e Coudet

Dois treinadores no Brasil se apresentaram uma semana depois. Inclusive um aqui no Sul, que me dou com ele, o treinador do Internacional, o Coudet. Que eu não tenho nada a ver. Se se apresentou depois tem seus motivos. Não é meu problema. Ninguém falou nada. Eu sumo um dia o mundo vem abaixo. Não dá para entender vocês. Se sumir daqui parece que sumiu o Guaíba. Não posso nem na minha folga ir para o Rio

Seleção Brasileira

Vou te falar sinceramente, se eu fosse chamar para a Seleção agora, eu não iria. Com todo o respeito. Nessa bagunça eu não vou entrar não. A Seleção Brasileira é meu sonho, mas a CBF tem que tomar vergonha na cara. A verdade é essa. Eu não quero chegar na seleção brasileira e ser mais um. Se um dia eu tiver que chegar lá. Mas chegar lá e daqui a 2 meses… ‘vai embora e me dá aí saco de arroz, saco de feijão, acabou tudo’. Nessa bagunça, eu estou fora. Graças a Deus ninguém me chamou. Eu não iria. Do jeito que está a situação na CBF, independente de quem quer que seja o presidente da CBF, mas ela tem que tomar vergonha na cara. Para o bem do futebol brasileiro

Rotina de Renato morando em hotel

Tenho tudo aqui, me sinto em casa. Esse tempo todo que trabalhei, sempre fiquei na mesma suíte. Todo mundo fala, porque não vai para uma casa, apartamento. Estou sozinho aqui, minha família fica no Rio, tenho negócios lá e não posso trazer. Eles vêm de vez em quando, vou para lá. Ficar em casa dependeria muito de empregada. E eu preciso tudo na hora, o hotel fornece tudo. Roupa, lavar, passar, café, janta, lanche. Mas é isso. Moro aqui no Alcatraz. Não posso descer (risos)

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