Presidente do Inter não teme “novo Ramírez” e diz que Medina já cobrou título do Gauchão: “Bom que o torcedor saiba”

Alessandro Barcellos, presidente colorado, fez declarações durante entrevista ao Sala de Redação, da Rádio Gaúcha

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Após decepcionar-se ao apostar em Miguel Ángel Ramírez como primeiro treinador contratado da sua gestão, o presidente colorado Alessandro Barcellos não imagina que o fracasso do espanhol se repetirá com o novo estrangeiro no comando, que é o uruguaio Alexander “Cacique” Medina. O técnico foi oficializado no início desta semana e vem de bom trabalho no Talleres, da Argentina.

Barcellos, à Rádio Gaúcha, lembrou que agora, ao contrário do início de 2021, haverá um tempo maior de preparação e conhecimento do grupo:

“Saímos de um Brasileirão como vice-campeões. Fizemos uma mudança sem pré-temporada. É evidente que isso teve consequências. Isso tudo muda o ambiente. Tenho certeza que isso irá nos ajudar agora. Nós precisamos entregar mais. Precisamos formatar um grupo que atenda as principais necessidades do treinador, e também ter a capacidade do treinador de se adaptar a esse grupo. Isso foi levado em conta na busca pelo treinador”, comentou.

Presidente colorado confia em grande trabalho de Medina – Ricardo Duarte/ Inter/Divulgação

Em recado à torcida, o mandatário colorado revelou que o próprio Medina, nas conversas iniciais, cobrou o título estadual:

“Partiu do próprio Medina essa constatação de que temos de ganhar o Gauchão. Isso é bom que o torcedor saiba. Esse é o espírito que precisamos que tenha vida durante todos os dias do ano. É obrigação, sim. Trabalhamos para isso. É início de temporada, mas não podemos entrar neste campeonato não pensando em ganhá-lo. Isso foi envolve de conversas. Será um campeonato curto. Teremos a possibilidade também de observar alguns jovens nas primeiras rodadas. O nosso propósito é levantar a taça”, disse, antes de defender o trabalho da direção:

“Você parte para o mercado onde os melhores treinadores estão empregados. Como anunciar um treinador empregado? Eu não consigo entender isso. Contratado o treinador, esse assunto está resolvido. Continuar falando nisso é desprezar o trabalho de muita gente, que ficou 24 horas por dia nestas negociações que são complexas”.