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Para colunista, vaias a Edenilson na partida deste domingo “envergonham” a história de luta do Corinthians

Volante tem sido reserva do técnico Mano Menezes e entrou apenas no segundo tempo

Agora reserva do time do Inter treinado por Mano Menezes, o volante Edenilson foi a campo apenas no segundo tempo do eletrizante empate em 2×2 diante do Corinthians fora de casa, neste domingo, pelo Brasileirão. Ao pisar no gramado para ir ao jogo, o camisa 8 colorado foi bastante vaiado pelos torcedores locais na Neo Química Arena, algo duramente criticado pelo colunista do UOL, Bruno Andrade.

Para o comunicador, as vaias claramente fizeram alusão ao episódio do jogo do primeiro turno, no Beira-Rio, também empatado em 2×2, em que o jogador do Inter acusou o lateral-direito português Rafael Ramos de usar a palavra “macaco” e promover racismo.

“O que o volante ouviu na Neo Química Arena é o reflexo de uma sociedade que diariamente persegue e inibe o cidadão preto no combate contra o racismo. São os ruídos de sempre que silenciam a busca por justiça. As versões dos envolvidos seguem distintas. É um caso delicadíssimo de resolver e, sobretudo, de lidar, onde os dois personagens hoje merecem ser respeitados. Quem vaiou obviamente já tomou um partido”, escreveu Andrade, antes de ampliar:

“Edenilson não merece nunca ser vaiado, especialmente dentro da casa do Corinthians. O time do povo e da luta histórica por democracia não pode compactuar com a perseguição sofrida pelo ex-jogador do próprio clube e agora colorado”.

Edenilson, vale lembrar, atuou no Corinthians entre 2012 e 2013 e participou de títulos importantes do clube. No domingo, não chegou a cruzar em campo com Rafael Ramos, que saiu no segundo tempo com lesão muscular na coxa.

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