Na web, Renato lamenta a morte de ídolo do Grêmio: “A vida nos prega peças”

Atual treinador gremista escreveu uma mensagem lamentando a morte de César

O técnico Renato Portaluppi expressou profunda tristeza em uma postagem na web pela morte de seu ex-colega de Grêmio, César. Autor do gol que garantiu o título da Libertadores de 1983 contra o Peñarol, o ex-atleta vinha lutando contra um câncer que causou má circulação sanguínea nas pernas. Aos 68 anos, ele faleceu nesta terça-feira.

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“A vida nos prega peças difíceis de digerir. Em um ano tão complicado, hoje eu e toda a nação gremista recebemos mais uma forte pancada. César foi um guerreiro dentro e fora de campo. Descanse em paz, meu amigo. Que Deus te receba de braços abertos e conforte toda a sua família”, postou Renato.

César, que foi artilheiro do Brasileirão na década de 70 pelo América-RJ, está eternizado na Calçada da Fama do Grêmio. Além de sua passagem marcante pelo Grêmio, onde fez história ao marcar o gol da vitória contra o Peñarol após um cruzamento de Renato Portaluppi, César também teve uma carreira notável em outros clubes. Ele jogou pelo Pelotas e, em 1979, foi artilheiro do Brasileirão jogando pelo América-RJ. No entanto, foi no Grêmio que ele eternizou seu nome, sendo lembrado como um dos grandes ídolos do clube. O clube gaúcho também utilizou as redes sociais para deixar uma mensagem de despedida.

Na web, Renato lamenta a morte de ídolo do Grêmio: "A vida nos prega peças"Mais informações sobre César fornecidas pelo Grêmio:

Natural de São João da Barra/RJ, César Martins de Oliveira se destacou vestindo a camisa do América/RJ na década de 70, chegando a ser o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1979. Suas boas atuações o levaram a defender o Benfica de Portugal, onde conquistou dois campeonatos portugueses e três edições da Taça de Portugal.

Em 1983, César deixou Lisboa e veio defender o Grêmio. Sua estreia foi em fevereiro, na goleada de 4 a 0 sobre o Campo Grande/RJ, no Olímpico, pela Taça de Ouro. Embora nunca tenha se firmado como titular, teve participação fundamental na conquista da primeira Copa Libertadores. Além de marcar o histórico gol do título, também deixou sua marca na inesquecível Batalha de La Plata, no empate em 3 a 3 com o Estudiantes/ARG. Fez parte do grupo Campeão Mundial que venceu o Hamburgo, em Tóquio/JAP. Deixou o Tricolor em junho de 1984, com 49 jogos e 14 gols. Na sequência de sua trajetória, atuou também pelo Palmeiras, São Bento/SP e Pelotas, onde encerrou a carreira em 1987.

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