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Michel explica como virou titular do Grêmio e conta detalhes de gol no River: “Deixa que eu puxo”

Volante concedeu declarações em nova entrevista ao jornalista Duda Garbi

No aguardo de propostas para voltar ao futebol depois de superar uma série de problemas no joelho, problemas esses que o levaram até a pensar em suicídio, o volante Michel lembra com muito carinho do seu período no Grêmio, clube no qual chegou em 2017 após se destacar no Atlético-GO. Em entrevista concedida ao Duda Garbi, o jogador confirmou que mudou até a sua característica de jogo para ter mais chances com o técnico Renato Portaluppi.

Até porque, na época, o Grêmio necessitava de um primeiro volante mais marcador por conta da venda de Walace para o futebol do exterior. Michel viu ali a chance de ter a sua vaga e posteriormente seria peça importante na campanha do tricampeonato da Libertadores.

“Fiz uma Série B sensacional no Atlético-GO com uma característica diferente. Eu saía mais, chegava na área. Comecei assim no Grêmio, só que o clube precisava de um novo primeiro volante pela saída do Walace. Estudei na minha mente que eu poderia ser assim, porque eu queria jogar. Comecei a aprimorar isso de marcar mais forte e sair jogando. Ajudar na bola aérea. Ganhei esse espaço com o Renato através dessa função”, citou.

Michel fez gol marcante para o Grêmio

Também bem vivo na memória de Michel está o gol de cabeça contra o River Plate, na Argentina, pela ida da semifinal da Libertadores de 2018. Ele, que depois vivenciou a frustração da eliminação na volta na Arena, deu bastidores daquele lance:

“Eu lembro da resenha que a gente teve na grande área. A gente revezava entre eu, Kannemann, Geromel. O Renato sempre pedia para um puxar no primeiro pau. E eu falei para eles quando o Alisson foi pra bola para bater o escanteio: ‘Deixa que eu puxo agora’. E foi uma casquinha que mudou tudo. No lugar certo, na hora certa. Sem dúvidas foi o gol que marcou a minha carreira e minha história no Grêmio, independente do que aconteceu depois. Foi sensacional, pelo lugar que foi e contra a equipe que foi”, citou Michel, para depois concluir:

“A gente estava correndo dobrado, sofrendo com o time deles. O Renato pediu para eu jogar na frente dos zagueiros e eu não conseguia sair. E achar um gol no escanteio foi sensacional. A gente sabia o que estávamos enfrentando”.

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