
Hoje treinador do Ceará, tendo o desafio de tentar levar o Vozão de volta à Série A, Vagner Mancini olha para trás e até hoje diz não entender os motivos da demissão do Grêmio no começo de 2022. Em entrevista ao Globoesporte.com, ele indicou ter se arrependido de, no ano anterior, ter saído do América-MG para tentar livrar – sem sucesso – o tricolor do rebaixamento.
“Eu saí do Vitória para o Santos, do Atlético-GO para o Corinthians e do América-MG para o Grêmio. Nas duas primeiras eu conversei com os presidentes e minhas saídas foram acordadas com eles. No América-MG foi a única vez que eu saí de uma forma que eu não gostaria. Mas acho que errei, e admito publicamente. Errei porque fui maltratado no Grêmio. Errei porque não deveria ter saído do América. Reconheci meu erro estou aqui falando abertamente”, declarou Mancini.
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O treinador lembrou que, na época, tinha contrato até dezembro de 2022 e que deixou o Grêmio invicto na primeira fase do Gauchão. Para o seu lugar, a direção contratou Roger Machado, que seria demitido em setembro para a volta de Renato Portaluppi.
“Maltratado porque eu saí novamente invicto no campeonato [gaúcho de 2022]. Não tinha razão da demissão. Ao término do campeonato [Brasileiro de 2021], a gente vai para a Série B por causa de um ou dois pontos. Eles me mantém, porque eu tinha contrato até o final de 2022. A gente começa o campeonato estadual, estou invicto no campeonato estadual e sou demitido. O vice-presidente vai lá, dá uma declaração, diz que o time jogou bem, que foi o melhor jogo do campeonato, e no dia seguinte me demite. Ou seja, por que ele me demitiu? Até hoje eu não sei, e até hoje não me interessa. Mas ele me demitiu”, finalizou Mancini.
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