Atual técnico do time sub-20 do São Paulo, já tendo tomado a decisão de ir para algum clube profissional em 2023, o ex-meia Alex Cabeção concedeu entrevista ao jornalista Duda Garbi e falou, por exemplo, de forma muito respeitosa ao treinador gremista Roger Machado. Para Alex, muito embora a falta de grandes títulos, Roger conseguiu “virar” na carreira.
“Futebol, para a torcida, é resultado. Não adianta. E a torcida está no papel dela. Mas eu acho que o Roger virou como treinador (deu certo). Ele tem 45 para 46 anos. E, se quiser, tem mais 30 anos para trabalhar. A definição se ele virou bom treinador ou não pode ser lá adiante com 70 e não agora”, comentou.
Alex, durante a carreira, conta ter tido duas oportunidades de jogar no Grêmio. A primeira, em 2002, só não aconteceu pelo convencimento de Vanderlei Luxemburgo para ir ao Cruzeiro. Dez anos depois, na volta ao Brasil, o meia rejeitou o convite pois só queria atuar mais duas temporadas e fechar o ciclo pelo Coritiba, clube do coração:
“Duas vezes eu quase joguei no Grêmio. A primeira em 2002, quando eu retorno da Itália e acabo indo para o Cruzeiro. Tinha duas propostas idênticas, a do Grêmio e do Cruzeiro. Eu opto para ir ao Grêmio. Minha esposa tinha um tio que trabalha dentro do Grêmio. Mas quem me convence para ir para o Cruzeiro é o Luxemburgo. Ele já era o treinador. Só que no início do ano o Cruzeiro tinha me dado embora e eu saí p… com a direção. Falei que não voltaria mais. Mas nove meses depois o Luxemburgo me convenceu”, disse, antes de finalizar:
“Depois, quando eu volto em definitivo da Europa em 2012, o Vanderlei era o treinador do Grêmio. Ele tentou me convencer de novo, mas falei para ele que iria jogar só mais dois anos e iria parar. E fui para o Coritiba”.
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