Em entrevista concedida à ESPN Brasil nesta semana, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, deu mais detalhes de como o clube conseguiu efetivar a contratação de Luis Suárez. Confirmada oficialmente apenas no último dia de 2022, a negociação teve alguns momentos delicados e a direção admite ter tido receio em frustrar a expectativa grande do torcedor.
Neste sentido, Guerra chegou a citar os casos de Ronaldinho Gaúcho em 2011 e Cavani em 2020, que viraram grandes novelas com desfecho negativo ao Grêmio.
“A gente sabe que pode causar frustração na torcida, que já tinha duas experiências, com Ronaldinho e Cavani. A ideia foi tentar resolver o quanto antes, mas algumas coisas não dependem só do nosso controle. Às vezes vaza, aumentam valores, pressionam… mas isso não é importante”, comentou Guerra, antes de ampliar:
“Nessa cadeira elétrica que brinco que é a de presidente de um clube como o nosso temos que estar preparados, inclusive, para dizer não quando entendemos que é o melhor para o clube. Felizmente, tivemos ajuda de patrocinadores, de gremistas ilustres e outras empresas e conseguimos construir a vinda”.
Em outro momento da entrevista, Guerra citou alguns dos motivos que ajudaram o Grêmio a convencer o atacante a jogar no clube:
“Desde o início, esse foi o projeto para conseguir pagar esse alto custo, que ele merece. Ele tinha outras ofertas para ganhar mais dinheiro, mas se encantou com a nossa proposta, com o carinho da torcida, morar perto da família, e abraçou o projeto”.
Suárez em campo pelo Grêmio
Na tarde desta quinta-feira, às 16h, o Grêmio realiza um novo amistoso diante do Novo Hamburgo no CT Luiz Carvalho e a tendência é que Luis Suárez – assim como o lateral-direito Fábio – inicie a atividade entre os 11 titulares de Renato Portaluppi.
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