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Gremista assumido, Adilson Batista vê realidade diferente de quando salvou o Grêmio e confia na recuperação: “Sairemos desta”

Livre no mercado desde que deixou o Cruzeiro, ex-jogador e treinador gremista confia na recuperação do time em 2021

Quase 20 anos depois de ter sido salvo a partir da chegada de Adilson Batista no comando técnico, o Grêmio volta a viver a sombra de um possível terceiro rebaixamento em sua história, algo que não passa pela cabeça pelo ex-zagueiro e torcedor gremista assumido. Adilson, capitão do título da Libertadores de 1995 pelo tricolor, confia no trabalho de Felipão para a reação na reta final do campeonato.

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No fundo do poço em 2003, o Grêmio chegou a segurar a lanterna do Brasileiro e ficar nove pontos atrás do primeiro integrante fora da degola. Adilson, com apenas 35 anos na ocasião, teve 19 jogos para salvar a equipe. Além disso, o campeonato tinha 24 equipes e só dois rebaixados. No fim, Adilson comemorou a permanência com 50 pontos, um a mais que o Fortaleza. Em 2004, o time gaúcho enfim veio a cair pela segunda vez na história, mas o treinador já havia saído antes do término da campanha.

“Momento é difícil, mas eu tenho a absoluta certeza de que sairemos desta. Em relação a 2003, quando tiramos, a realidade é bem diferente em relação a vários aspectos. Estrutura do clube, parte financeira. O momento requer confiança e que todos possam vir a se ajudar. Todos: direção, comissão, atletas e torcida. Com o trabalho do Felipão, vai dar tudo certo”, disse Adilson em entrevista ao Zona Mista.

Último clube de Adilson foi o Cruzeiro em 2020 – Vinnicius Silva/Cruzeiro

Recuperado de um infarto sofrido no início de 2021, Adilson Batista está livre no mercado desde que deixou o Cruzeiro durante o Campeonato Mineiro do ano passado. Voltar ao Grêmio no futuro é algo que segue presente nos seus melhores sonhos:

“Aquela nossa geração toda marcou muito e foi vitoriosa. Até hoje as pessoas têm um carinho muito grande por nós. Acredito que todos deram a sua contribuição e está geração atual também merece muito respeito. Gosto muito dos dois também (Geromel e Kannemann). Importante é gravar nosso nome na história como também fizeram Airton Pavilhão, Baidek e Hugo De León. Um dia quem sabe eu tenha mais uma nova oportunidade para trabalhar neste clube que aprendi a gostar”, relembrou, citando jogadores históricos do clube.

Sempre com a torcida do “Capitão América” de 95, o Grêmio, que é o 18° com 19 pontos, visita o Flamengo na noite do próximo domingo, a partir das 20h30.

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