Grêmio reconhece pressa, deixa efetivação de Thiago Gomes em segundo plano e mantém Mancini na pauta

Tricolor deverá ter um outro treinador para fazer os 14 jogos restantes no Brasileirão

O dia seguinte à derrota de 1×0 para o Fortaleza na Arena Castelão será de reuniões decisivas entre a direção do Grêmio. O objetivo é definir o novo vice-presidente de futebol na vaga de Marcos Herrmann, que pediu demissão ainda no Ceará. E, posterior a isso, escolher quem será o novo treinador. Mesmo que tenha um bom prestígio interno, Thiago Gomes não deverá ser efetivado.

Dênis Abrahão, ex-dirigente do clube na década de 90 e atual conselheiro gremista, foi o nome escolhido pelo presidente Romildo Bolzan para ser o seu vice de futebol. Ele admitiu que foi convidado em entrevista ao site GZH:

“Recebi o convite e estamos conversando. Fui pego de surpresa e tenho coisas a analisar da minha vida particular. Prometi dar a resposta o mais rápido possível”, declarou.

Com a recusa de Roger Machado, o nome de Vagner Mancini ganhou força nos bastidores nos últimos dias, segundo o site UOL. Até a derrota de 3×1 nesta quarta-feira para o Inter, no Beira-Rio, o América-MG mantinha oito jogos de invencibilidade no campeonato. Em coletiva na quarta, o treinador desconversou sobre o eventual convite gremista:

“Eu sei da notícia pelo GE. Vi na hora que cheguei no estádio. Tenho pessoas que cuidam disso pra mim. Não tem como eu falar alguma coisa diferente disso. Estava focado na partida, soube da notícia dentro do vestiário”, falou.

A pressa gremista se justifica pelos números. O clube tem 23 pontos no 19° lugar tendo apenas mais 14 jogos por fazer no Brasileirão, dos quais o cálculo matemático necessário aponta para a obrigação de, pelo menos, 7 vitórias.

Ainda com a indefinição de quem será o novo treinador, o Grêmio prepara agora o duelo em casa diante do Juventude, domingo, às 18h15, na Arena.

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