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Dirigente do Grêmio ligou para empresário de Michael nesta semana e tem atualização sobre o caso

Atacante de 26 anos segue na mira do Grêmio para a temporada de 2023, mas negociação é tratada como difícil.

Aos 26 anos, o atacante Michael é um dos sonhos da direção do Grêmio e do técnico Renato Portaluppi para a temporada de 2023. As tratativas se iniciaram há bastante tempo, mas esbarraram em uma questão envolvendo o atual clube do jogador, o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Paulo Caleffi, vice de futebol gremista, é quem lidera as negociações em busca do acerto.

Já há algum tempo, o Grêmio sabe que só terá o jogador caso o Hilal seja liberado pela Fifa do chamado “transfer-ban”, que é quando um clube fica impedido de trazer reforços. Se tiver a liberação, os árabes buscarão novos jogadores e liberarão Michael ao tricolor.

Em live com o canal do “Caju Tricolor” nesta terça-feira à noite, Caleffi revelou ter ligado para o empresário de Michael em busca de atualizações. E ouviu que a resposta da liberação ou não do Al-Hilal só deve ficar para o começo de janeiro de 2023:

“Eu busquei informações com o empresário do Michael para saber sobre o cenário do julgamento do Al-Hilal. Mas não há nada ainda. Surgiu a informação de que, possivelmente, teremos o retorno desse julgamento no começo de janeiro. Não mais em dezembro como imaginávamos. Pelo que me transmitiu o empresário sobre uma reportagem da semana passada, de suposto acerto com o Grêmio, isso gerou um desconforto com o staff e o clube árabe”, comentou Caleffi, para depois ampliar:

“Preciso ter responsabilidade para não despertar no torcedor uma expectativa que possa não se consumar. Esta negociação precisa que o clube árabe reverta a punição da Fifa. Sem isso, não se avança. Não tem nada concluído. Eu diria que está bastante longe disso”.

Michael adora o atual treinador do Grêmio

Sem espaço no Flamengo em 2021, Michael se recuperou no clube e ganhou protagonismo a partir da chegada de Renato ao comando do rubro-negro. Algo que faz o ex-atacante do Goiás ser grato e ter vontade de voltar a trabalhar com o antigo chefe:

“Você chegar numa cidade nova, até a adaptação, é difícil, não é fácil. Quando o Renato chegou, ele conversou bastante comigo, ele me tratava de um jeito e falava comigo de um jeito que me deixava animado e me deixava com mais vontade e confiança, com mais alegria. Quando eu cheguei no Flamengo, e no Goiás, eu já fazia algumas jogadas iguais, só que eu precisava de um carinho, de um conselho, então eu tenho muito a agradecer aos jogadores, ao Renato e à minha mulher”, disse Michael, no fim do ano passado, ao SporTV.

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