Dirigente do Grêmio ironiza pergunta sobre Kannemann feita para Mano: “Pessoal parece ter incômodo”

Zagueiro Walter Kannemann foi um dos grandes destaques do Grêmio no Gre-Nal de domingo

Recuperado das dores no quadril e das lesões musculares dos últimos anos, Walter Kannemann volta a viver uma grande fase com a camisa do Grêmio no começo de 2023. Em alta, fez uma partida muito elogiada por gremistas na vitória de 2×1 sobre o Inter, na Arena, domingo, pelo Gauchão, gerando até mesmo uma “pergunta” polêmica para o técnico Mano Menezes na coletiva pós-jogo.

O autor do questionamento foi o repórter Jairo Winck, do canal do jornalista Fabiano Baldasso. Para Mano, o comunicador citou que há anos o Inter joga Gre-Nais com um a menos, já que o atacante é sempre “agarrado” por Kannemann. Tal situação gerou uma ironia do vice de futebol gremista, Paulo Caleffi, em entrevista ao canal “VideoQueki” no YouTube:

“É um baita cara. Eu me vejo muito no Kannemann principalmente antes de entrar em campo. Quando ele dá algumas enlouquecidas no vestiário. Mas o convívio com ele é muito bom, muito fácil. O gringo é um monstro. Até gerou algumas perguntinhas, o pessoal parece ter um incômodo com ele por um longo período”, disse Caleffi.

Como foi a “pergunta” sobre Kannemann

“Mano, queria voltar em outros Gre-Nais até para entender. Há três ou quatro anos, o Inter não consegue jogar com 11 em campo. Porque o Grêmio tem um zagueiro que não joga futebol. Ele agarra o atacante e não é de hoje. É de muitos Gre-Nais e a arbitragem acha super normal e deixa. Hoje no 1° tempo foi no mínimo umas oito vezes ele agarrado no Pedro Henrique. Já aconteceu com Paolo Guerrero e acontece com todos atacantes do Inter. E nada muda”, disparou o repórter.

“Eu acho que é uma boa colocação, mas não vou usar isso pra justificar o resultado. Reclamamos de algumas coisas da arbitragem e acho que podemos pontuar sem ser reclamão. Primeiro, que falta o quarto árbitro viu do Pedro Henrique no escanteio que seria a nosso favor no lance antes do gol que tomamos? O árbitro do jogo já tinha dado o escanteio. Depois, no segundo tempo, tem um lance do Kannemann na meia-lua, derrubando todo mundo, nem falta deu. Porque era na meia-lua”, disse Mano, antes de encerrar:

“Talvez tenha sido aquela pressão que foi feita sobre o Vuaden, sobre estatísticas. Os repórteres perguntaram essa semana para ele se não se incomodava pelo Grêmio ter vencido Gre-Nal só duas vezes com ele apitando. Essas coisas vão sendo colocadas no jogo. Em determinado momento, não teve mais falta pro nosso time. Mas vamos passar por isso e tirar de aprendizado”.

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