Uma informação dada pelo jornalista Jocimar Farina, em GZH, na manhã desta quinta-feira, agitou de vez o torcedor do Grêmio. Segundo ele, o clube segue sem conseguir destravar o contrato com a Arena para ter a gestão do estádio e, já “cansado”, não descarta voltar a utilizar o Estádio Olímpico. A hipótese, porém, é considerada bem “remota” nos bastidores.
O contrato feito na época da construção da Arena estipula que o Grêmio só passará a ter a gestão a partir de 2032. Para isso ocorrer, será necessária a “troca das chaves”, entregando a área do estádio Olímpico para as empresas Karagounis e OAS 26. Há muito tempo, o clube tenta antecipar esse contrato e efetivar a compra da Arena, mas esbarra em diversos obstáculos, sem solução prevista.
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De acordo com o repórter, o Grêmio trabalha com duas hipóteses se os encaminhamentos da Justiça na questão da Arena não forem favoráveis ao clube: “A primeira seria buscar um investidor, que recuperaria o Olímpico. A outra possibilidade é usar a área do antigo estádio para viabilizar a construção de um novo estádio”, diz Jocimar Farina, que há bastante tempo vem cobrindo e acompanhando o caso com fontes dentro do clube.
Grêmio ainda tem gastos com o Olímpico
Mesmo que o antigo estádo apresente um atual cenário de abandono, o Grêmio mantém gastos anuais na casa de R$ 1,5 milhão na manutenção, limpeza, reparos, segurança e vistorias no Olímpico. A antiga casa gremista não recebe jogos desde fevereiro de 2013.