A tarde desta terça-feira, no Grêmio, foi marcada pela coletiva de imprensa do vice-presidente de futebol Paulo Caleffi (foto). Ele descartou a chegada de reforços até o fim da janela, no dia 20, empurrando para o começo de julho a eventual vinda de novos nomes. O dirigente defendeu o Departamento Médico mesmo com o alto número de lesões no elenco e confirmou que a direção prepara uma reclamação formal à CBF pelo calendário que foi montado ao Grêmio nesta arrancada de Brasileirão:
Reforços
“Nesse momento, não temos condições financeiras para realizarmos contratações até o dia 20. Qualquer movimento nesse sentido irá ficar para julho”
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Redução da folha e novas saídas
“É importante salientar que nós já conseguimos uma redução da nossa folha perto de 15%, mesmo com todas as contratações feitas. Isso é um esforço conjunto da direção para buscarmos equalizar essa situação financeira. Não falo especificamente de nomes, mas quando as negociações de saídas forem concluídas elas serão comunicadas”
Departamento Médico do Grêmio
“Nenhuma lesão muscular se tratou de jogadores que estavam com desgaste de treinamento ou jogos. Nenhuma. Todas elas foram por algum movimento de tração. Seja pela chuteira ter travado ou por esforço atípico no lance. O Fábio teve uma abertura adicional da perna e o Pepê teve uma situação de travar no campo do Ypiranga. Nenhum dos atletas teve uma situação que o Departamento Médico tenha sido pouco cauteloso ou não tenha comunicado a comissão técnica de algum risco. Pelo contrário: houve a situação da recomendação de não utilizar o Cristaldo contra o Ypiranga pelo risco de lesão e o Suárez no jogo contra o ABC. E ainda o Felipe Carballo. Apesar do alto número de lesões, nós temos bem identificadas as razões. Há também alguns fatores como metodologias de treinos diferentes nos clubes que os jogadores estavam anteriormente. E o fato de que alguns desses atletas não vinham jogando com muita frequência anteriormente”
CBF e calendário apertado de jogos
“Nosso executivo tem feito contatos frequentes com a CBF. O Renato explicitou o nosso desconforto. O presidente Guerra deverá fazer isso de maneira formal em nome do clube. Não é apenas a proximidade dos jogos, mas termos um jogo na quinta-feira, termos que atravessar o Brasil e termos um jogo no domingo. Não conseguimos entender bem a formatação do calendário. Se são jogos em Porto Alegre, isso nos permite ter um outro cuidado com os jogadores. Mas, na arrancada do Brasileirão, esse calendário nos gera um desconforto. O Grêmio vai buscar, dentro das suas possibilidades, se posicionar”
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