
Maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a medalha de Mérito Farroupilha também está, desde esta terça-feira, no peito de Galvão Bueno. O famoso narrador esteve presencialmente em Porto Alegre para ganhar o prêmio e, claro, também falou de futebol. Um dos temas foi o cargo vago de treinador da Seleção Brasileira desde a saída de Tite.
Galvão entende que se a CBF escolher um treinador brasileiro, abrindo mão de buscar um profissional de fora, três nomes surgem com mais força: Renato Portaluppi, do Grêmio, Fernando Diniz, do Fluminense e Dorival Jr, do São Paulo.
“Hoje me vem três nomes na cabeça. Se o Andreas (volante do Flamengo) não tivesse tropeçado e sentado na final da Libertadores contra o Palmeiras, acho que o Renato (Portaluppi) teria ficado no Flamengo e hoje estaria na Seleção. O (Fernando) Diniz vem fazendo um bom trabalho no Fluminense, mas precisaria de muito tempo na Seleção para fazer ela jogar como o Fluminense. O Dorival (Júnior, seria o terceiro nome), pelo o que tem feito ultimamente”, destacou o narrador, em entrevista à Rádio Gaúcha registrada pelo portal Itatiaia.
“Começo com esses três, mas não me venham, por favor, com técnico que joga na retranca porque não é a cara do futebol brasileiro”, completou.
Galvão critica comportamento de Abel
Apesar de reconhecer o seu grande trabalho no Palmeiras, Galvão Bueno diz não gostar do comportamento de Abel Ferreira na beirada de campo:
“Eu acho que o técnico de Seleção Brasileira, quando a gente pensa em Zagalo, Parreira, Telê Santana, um técnico de Seleção Brasileira não pode ter aquele comportamento à beira do campo”, citou.
A homenagem
Com vínculo cada vez mais forte ao Rio Grande do Sul, onde mantém uma propriedade localizada em Candiota que é sede da produção da Bueno Wines e sua criação de cavalos crioulos, Galvão, durante a homenagem, se derreteu em elogios aos gaúchos:
“Sou gaúcho de coração e alma. Brinco de juntar palavras que tenham algum significado, mas nesse momento fica difícil juntar palavras. Acho que encontrei minha raiz lá na Campanha. É um dia especial em minha vida. Sou carioca, tijucano, Flamengo e Salgueiro, mas posso dizer que achei a minha raiz aqui”, comentou o narrador, emocionado.