Capitão do Inter na contundente vitória de 3×0 diante do Fluminense, no Beira-Rio, pelo Brasileirão, o volante Gabriel topou conversar com os jornalistas antes de deixar o estádio e falou, pela primeira vez, de sua expulsão na quinta-feira no segundo tempo contra o Melgar. Ele acabou deixando o time com 10 jogadores e viu de fora a queda nas quartas da Sul-Americana em casa e nos pênaltis.
Para ele, a arbitragem comandada por Roberto Tobar foi “infeliz” até por não ter aplicado o mesmo critério em uma entrada em Carlos De Pena no mesmo jogo:
“O árbitro foi muito infeliz comigo naquele lance. Teve uma jogada igual antes no De Pena e ele não deu. Ainda tinha mais ou menos uns 25 minutos de jogo quando saí e a equipe se comportou bem, ficou no 0x0 e depois fomos eliminados. A torcida ficou naquela ansiedade, mas temos que saber lidar com isso, somos atletas profissionais”, lamentou.
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Gabriel sai em defesa de Edenilson
Fora até do banco neste domingo por conta de edema no joelho, o volante Edenilson, mesmo assim, foi xingado pelos torcedores no Beira-Rio. Gabriel, perguntado sobre o colega pela reportagem do Zona Mista, saiu totalmente em sua defesa. E ainda revelou que o camisa 8, já há algum tempo, vinha atuando com dores:
“Chateados todos estão. Tivemos uma eliminação, mas nós não aceitamos isso. Com o Ed é a mesma coisa. Um cara ser humano, trabalhador, um p… jogador. Vinha com dores musculares, de joelho, sempre no alto nível e jogando no limite. Lógico, todos nós sentimos tudo que vem acontecendo. A cobrança acontece. Eu vim de um lugar que também tinha muita cobrança. Sabemos como é o futebol brasileiro, mas estamos aqui para trabalhar com os pés no chão. Se for vaiado, ter a mesma mentalidade e se for aplaudido também”, declarou Gabriel – ouça abaixo:
A vitória deste domingo elevou o Inter aos 36 pontos ainda no 6° lugar da tabela de classificação do Brasileirão. O próximo compromisso é apenas na outra segunda-feira, 20h, diante do Avaí, na Ressacada-SC.
