Filha de Fernandão virou colorada e relembra ensinamentos do pai: “Falava que nada era pra sempre”

Publicidade

Das brincadeiras no videogame aos conselhos para vida. Das palhaçadas nos momentos de folga ao ensinamento de que nada é para sempre e, que, assim como dentro de campo, é preciso lutar em busca dos sonhos. Nos gramados e em casa, Fernandão era o mesmo. E está nas melhores lembranças de sua filha Thayná Rodrigues, de 21 anos, mais velha que os gêmeos Eloá e Enzo – este jogador do sub-17 do Inter.

Zona Mista: Apesar de você não ser gaúcha e ter tido outro time de infância, hoje você se considera uma torcedora do Inter por tudo que o clube envolveu a sua família? 

Thayná: Com certeza. Desde quando meu pai jogou no Inter, nunca mais mudei de time. Meu pai fez uma história no Inter muito bonita e talvez por causa disso todo o carinho que comecei a ter pelo clube é indescritível.

ZM: Dentro da sua futura profissão como jornalista e também atuando como YouTuber, você tem o desejo de um dia trabalhar diretamente com o Inter? Quais os teus planos futuros?

T: Eu nunca pensei nisso diretamente. Comecei a estudar jornalismo para poder trabalhar com esporte, mas trabalhar exclusivamente em um clube não sei se é o meu foco. Amo o Inter, mas talvez isso tiraria um pouco da minha liberdade em relação às minhas análises e opiniões. Mas não é um caso descartado (risos).

ZM: Hoje você tem o seu irmão Enzo atuando nas categorias de base do clube, seguindo os passos do pai. Que futuro você imagina e deseja para o Enzo dentro do Inter?

T: Espero que ele consiga realizar todos os sonhos dele. É um menino muito determinado, que sempre se dedicou muito.

ZM: Muito se fala da liderança do Fernandão como jogador, do caráter, da qualidade em campo, enfim. Mas você poderia resumir como era ele em casa, como pai?

T: Meu pai era muito brincalhão, nos dias bons, claro. Se algo desse errado no trabalho, o time perdesse, ele machucasse, etc, era melhor nem chegar perto. Mas na maioria dos dias, era uma das pessoas mais sensacionais que existia. Fazia palhaçada, competia no videogame. Mas também era rígido quando precisava. Sempre ensinou a gente a ir atrás do que desejávamos. Ele mesmo falava “essa vida aqui não é para sempre”. Acho que como uma forma de mostrar para a gente que ele não ficaria aqui muito tempo e teríamos que ir atrás dos nossos sonhos por conta própria.

ZM: Recentemente, na live com o jornalista Carlos Lacerda, você fez muitos elogios ao D’Alessandro. Ele lembra o Fernandão em alguns aspectos? O que tu mais gosta no D’Ale?

T: O D’Alessandro é um grande líder dentro de campo. Ele faz total diferença no campo. Meu pai era assim também, mas de alguma forma, meu pai conseguia mesmo estando no banco de reserva fazer a diferença.

ZM: Claro que é sempre difícil imaginar essas situações, mas você acha que, futuramente, o seu pai voltaria ao Inter caso nada disso tivesse acontecido?

T: Muito difícil afirmar isso. Meu pai sempre foi uma pessoa que ele fazia o que queria, então se chegasse em um determinado momento e surgisse a oportunidade, se fosse o que ele queria, voltaria sim. Independente do que falariam. Mas isso é meio utópico, né?